domingo, 31 de outubro de 2021

REBOQUE PARA BIKE: JÁ CONHECE O EQUIPAMENTO?

 


REBOQUE PARA BIKE: JÁ CONHECE O EQUIPAMENTO?
Se carregar compras na bike é tarefa para um bom bagageiro e par de alforjes, saiba que dá para transportar muito mais com um reboque. Isso mesmo. Esse sistema de levar além de objetos, crianças, animais de estimação e cargas pesadas não é novidade. Contudo, hoje está em alta e você pode tirar proveito do melhor que tem a oferecer.
Há alguns anos as ciclovias e ciclofaixas eram bem mal vistas por alguns grupos da sociedade. Hoje, com a mudança no fluxo do trânsito e rotina das pessoas, provocada pela pandemia do novo coronavírus, a mesa parece ter virado.
O que era um problema se tornou solução, e com mais ciclovias e pessoas pedalando, há espaço seguro para usar um reboque de bike. Se você ainda não conhece esse equipamento, neste post vamos mostrar todos os modelos, vantagens que podem fazê-lo o seu melhor parceiro de pedal!

O QUE É UM REBOQUE DE BIKE?
Sabe aqueles carrinhos que andam acoplados ao lado de motos? Um reboque de bike tem quase o mesmo conceito, mas funciona com muito mais vantagens.
Os reboques são peças como carretinhas engatadas na bike com um braço articulado. Esses equipamentos funcionam para dar um espaço extra que a bicicleta não tem, permitindo levar desde bagagens a crianças.
Uma vez acoplado, o reboque traz muito mais espaço para se levar compras, crianças em passeios e até mesmo o seu animal de estimação. Para cada função dessas há um reboque específico que te ajuda muito.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE REBOQUE PARA BIKE?
Há vários modos de usar reboques de bicicleta, alguns modelos funcionam até para mais de uma carga. O que é uma ótima ideia se você precisa de um espaço extra para levar compras durante a semana e as crianças no sábado e domingo para passear.

REBOQUE PARA CARGA
Os reboques de bike que transportam cargas são dos mais variados tamanhos e modelos. Carga aqui quer dizer desde compras de supermercado e feira a transportar galões de água, pequenos móveis e objetos de tamanho compacto ou médio.
Logo, além de funcionar para um uso urbano comum, para fazer as suas compras de casa, esse modelo serve para trabalhar. Assim, vender alimentos e outros produtos fica muito mais prático e econômico com um desses, se você precisar.

REBOQUE PARA BAGAGEM
Se você quer fazer uma cicloviagem e já sabe que a maior parte do trajeto será em asfalto ou estradão de terra sem muitos obstáculos, esse modelo é perfeito. O reboque de bike para bagagem pode levar tudo o que você precisa para viajar sob duas rodas.

REBOQUE PARA ANIMAIS
Alguns dos modelos de reboques para bike servem para levar animais. Entre os exemplares, podem ter os mesmos que carregam crianças, enquanto outros são específicos para pets. O que eles têm de diferente nesses casos é basicamente a altura do reboque.
Os reboques para levar animais geralmente são mais altos para evitar que o animal pule duramente o passeio, garantindo mais segurança a você e a ele.

REBOQUE PARA CRIANÇAS
Um dos tipos de reboques de bike serve para levar crianças. Com limites de peso definidos, proteção contra chuva e poeira, e cinto de segurança, você consegue levar pequenos de várias idades. Inclusive, há modelos com suporte para levar até duas crianças, como se fosse um carrinho de bebê para gêmeos.

REBOQUE PARA ALFORJES EXTRAS
Para dar conta de fazer cicloviagens que são bem longas e para quando o espaço dos bagageiros dianteiro e traseiro já foi 100% preenchido, os reboques para alforjes são perfeitos.
Eles funcionam como um mini carrinho acoplado atrás da roda traseira, com designs que levam dois alforjes laterais ou apenas um em cima. O importante para usar essa peça é não carregar peso demais, para não prejudicar frenagens e curvas.

QUAIS SÃO OS CUIDADOS AO USAR UM REBOQUE PARA BICICLETA?
Se você está curtindo a ideia de usar uma carretinha para puxar mais carga na sua bike, tenha cuidado porque com esse equipamento extra a pedalada fica diferente.

ABRIR O ÂNGULO EM CURVAS
Assim como caminhões com grandes carretas fazem curvas abertas e andam com muito mais cuidado, pedalar com um reboque para bike também exige o mesmo.
Um dos primeiros pontos a se preocupar durante o pedal é na hora de fazer curvas. Como a bicicleta fica “alongada”, toda virada à esquerda e à direita exigem mais distância e ângulo para entrar e sair da curva.

Além disso, é preciso evitar buracos e desníveis nessas horas, e reduzir a velocidade para você e a carreta não correrem o risco de tombar.

EVITAR DESNÍVEIS DE SUBIDAS E DESCIDAS
Descer o meio fio de mountain bike, urbana ou speed é uma coisa, agora fazer o mesmo com um reboque acoplado deve ser evitado ao máximo.
O primeiro motivo é que o impacto na hora da descida pode derrubar a carga e você vai junto nessa. Outro ponto é que com o peso extra atrás, é preciso ter mais força para empurrar a bike acima.
Também, evitar as descidas e subidas em desnível muito grande previne a quebra de alguma peça do equipamento e também de pneus furados pelo impacto.

NÃO PEDALAR EM LOCAIS ESTREITOS
Na cidade, hora ou outra você sai da rua e pedala nas calçadas. Quando não faz isso, pedala na rua entre os carros e outros ciclistas. Para essas e outras situações, os lugares estreitos aparecem, e você deve evitá-los.
Trechos muito estreitos podem causar acidentes quando você está rebocando um carrinho. O motivo é que a sua bike pode passar na área com facilidade, mas a sua bagagem não. E ela pode emperrar ou tombar.
Por isso, sempre prefira locais bem largos para pedalar melhor e ter mais controle para guiar a carretinha atrás, sem riscos.

RESPEITAR O LIMITE DE PESO
Todos os modelos de reboques para bike têm limites de peso que devem ser seguidos, para evitar acidentes dos menos aos mais graves. E, além disso, as bicicletas também têm limites nesse sentido.
Portanto, para pedalar com um reboque de forma segura, sempre veja qual é o limite de peso da sua bicicleta também. Some o seu peso, mais a bagagem e bolsas que leva, mais o reboque.

AFASTAR-SE DE LOCAIS MUITO MOVIMENTADOS
Para pedalar com o reboque de bike, com tranquilidade nas ruas e estradas, evite lugares muito movimentados. Porque rodar com uma carga extra de peso e tamanho exige baixa velocidade.
A mesma dica serve para ciclovias e ciclofaixas, e para pedalar nesses lugares com mais segurança, também busque os horários em que eles estão mais vazios.

PROTEGER-SE OU NÃO PEDALAR NA CHUVA
Se caso você estiver pedalando com o reboque de bike e começar a chover, a não ser que você esteja com roupas para chuva e o carrinho tenha capa, evite continuar.
Na chuva, a visibilidade dos motoristas é prejudicada, e isso aumenta o risco de eles baterem no reboque. Vá apenas sob chuva, se você conseguir transitar por ciclovias e locais onde há espaço seguro o suficiente para pedalar.

POR QUE USAR UM REBOQUE PODE SER UMA BOA IDEIA?
Você pretende aproveitar a bicicleta como um meio de transporte, além de usá-la para passear aos finais de semana? Então o reboque de bike pode ser uma ótima ideia para o seu caso.
Com possibilidades de levar cargas durante a semana, roupas e suprimentos, ou mesmo o seu cãozinho em passeios curtos, o equipamento é bom a longo prazo.
Para quem trabalha fora principalmente, a carretinha ajuda muito quando você precisa fazer compras no mercado e levar para casa. E se você tem filhos, passear com eles aos finais de semana e feriados com segurança, fica mais prático.
De todo, o reboque para bike vai crescer com o uso da bicicleta, que tem se tornado opção de transporte, lazer e um meio de ter mais saúde e economia.
Com o tempo, a tendência é a de que as vias sejam até adequadas para se usar os reboques. Uma boa para começar a usar um já, se atender ao que você precisa.

FONTE....ASSOCIAÇÃO UBATUBA DE CICLISMO VIA FACEBOOK

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Árvore mais antiga do Brasil está em São Paulo e agora pode ser visitada

 

Após três anos fechado o Parque Estadual Vassununga vai ser reaberto e lá é onde está a árvore mais antiga do Brasil


(Imagem ilustrativa) - (crédito: Sarah Paes/Esp.CB)

O Parque Estadual Vassununga comemora nesta terça-feira, 26, 51 anos de história e para celebrar está sendo reaberto depois de três anos fechado, inicialmente por uma invasão de javalis e depois por causa da pandemia de covid-19. E lá está um sobrevivente da natureza, o Patriarca, árvore anterior à chegada dos portugueses por aqui e considerada por estudiosos ligados à USP a mais antiga do Brasil.

"Só de eu falar dela eu me emociono. Tenho uma convivência de 27 anos com ela", conta Waldonésio Borges Nascimento, auxiliar de apoio à pesquisa científica no parque e uma espécie de faz-tudo por lá. "Quando cheguei aqui os pesquisadores falaram que essa árvore tinha 3 mil anos. Depois vieram outros pesquisadores, fizeram teste de carbono, e estimaram entre 600 e 900 anos. Para mim, ela tem 3.027 anos", diz.

Com 42 metros de altura e 4 metros de diâmetro (são necessárias 13 pessoas para "abraçar" a árvore), é o maior jequitibá-rosa de São Paulo, segundo a Fundação Florestal - é um pouco mais baixo que uma árvore da mesma espécie em Camacã, na Bahia. A mais alta conhecida é um angelim vermelho gigante da Amazônia, de 88 metros. Mas a principal diferença é que o Patriarca pode ser visitado em Santa Rita do Passa Quatro, a cerca de 245 km de São Paulo, em uma larga trilha (passa até carro) de cerca de mil metros. Ou seja, enquanto as grandes árvores da Amazônia ficam a 220 km de qualquer concentração humana, com acesso muito complicado, o Patriarca está quase na beira da Rodovia Anhanguera.

Outros jequitibás enormes se foram com o tempo. Dois famosos, em Campinas-SP (o Seo Rosa) e em Carangola (MG), não aguentaram o peso do tempo em seus troncos. Mas o Patriarca está firme e forte e virou uma grande atração turística, até pelo cuidado com ele nos últimos anos e também porque, de tão grande, não existia equipamento décadas atrás para cortá-lo. Então ele foi deixado de lado e sobreviveu. "Antigamente as pessoas vinham e entravam com o carro aqui dentro, e faziam rituais religiosos por causa da 'energia' da árvore. Jogavam restos mortais em torno dela, acendiam velas", relata Waldonésio.

Com o tempo, o parque foi ficando cada vez mais organizado e além de trilhas e sinalizações de diversas árvores, é possível chegar bem perto da árvore. E só assim dá para sentir a "escala" em relação ao tamanho da árvore, o equivalente a um prédio de 14 andares. Em uma foto dela inteira, é preciso dar um grande zoom para reparar em uma pessoa perto do tronco.

"As pessoas se emocionam muito quando estão aqui. Inclusive turistas de fora, que chegam a chorar. Cada vez que eu venho aqui eu me surpreendo, mesmo vindo todo dia. Às vezes chego perto dela e rezo. Peço força, paciência e sabedoria", diz ele.

Para cuidar do Patriarca e evitar a lixiviação do solo, que levava embora a matéria orgânica, foi necessária uma quantidade enorme de terra nas raízes, que veio em dez caminhões. Agora, um outro problema está em um dos troncos no alto, que foi atingido por um raio. Waldonésio espera que cheguem recursos para tratar desse problema e não deixar que a situação se agrave. "O parque tem de 300 a 400 jequitibás de grande porte. Tem ainda um cerrado de 2 mil hectares e existem onças pardas, tamanduás-bandeira e lobo-guará, entre outros animais."

Nesse período que ficou fechado, Waldonésio ajudou a monitorar os javalis. Um drone com câmera térmica ajudava a rastrear os animais na mata e o funcionário posicionava armadilhas estrategicamente. Aos poucos foram retomando o controle da situação, até porque os javalis marcam os troncos das árvores para afiar os dentes e pisoteiam as nascentes, prejudicando o solo.

Ele também é brigadista no parque e ajuda a apagar focos de incêndio. Pouco tempo atrás salvou um início de queimada na região que ele chama de Pé de Gigante, evitando que o fogo se espalhasse por 2 mil hectares. "Foram três anos duros, sem visita, tentando lidar com os javalis. Mas agora estamos reabrindo", comemora, lembrando que alguns porcos selvagens ainda estão por lá, mas que não devem oferecer perigo para os visitantes. "Eles preferem ficar longe de onde tem movimento, assim como outros animais."

O Parque Estadual Vassununga vai funcionar em um primeiro momento com visitas monitoradas e agendadas. "Já estamos fazendo eventos na cidade e com uma expectativa muito grande", conclui Waldonésio. Ele espera que a fama do Patriarca ajude a mobilizar a preservação ambiental de outras árvores, especialmente o jequitibá, que está na lista de espécies vulneráveis.


 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Verdadeiras amizades superam barreiras, inclusive as do preconceito racial....

 



segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Risco de dengue aumenta durante período chuvoso, alertam especialistas

 



Brasil 61 – Nesta época do ano em que as chuvas estão voltando na maior parte do Brasil, cresce a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta é feito por especialistas.

A pesquisadora Rafaela Vieira Bruno, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), explica que, quando a água da chuva cai em criadouros, os ovos que já haviam sido depositados ali continuam o seu ciclo de desenvolvimento e, por isso, a proliferação aumenta.

“A fêmea do Aedes aegypti consegue colocar os seus ovos e eles ficam latentes por até um ano em ambientes secos, então, quando este ambiente volta a receber a água, os mosquitos terminam o seu desenvolvimento e dá origem aos mosquitos adultos. Portanto, quando a gente tem um período de maior incidência de chuvas, a gente tem a probabilidade de nascimento de mais mosquitos e, por conta disso, uma tendência ao aumento do número de casos”, diz a pesquisadora.

Rafaela ainda alerta a população para os cuidados com o mosquito: “Eliminar os locais que armazenam água, eles podem variar desde pequenas tampas de garrafas até recipientes maiores. Fechar bem caixas d’água e guardar garrafas de vidro com a boca para baixo. Já em ambientes como piscinas, providenciar que elas sejam adequadamente tratadas seguindo a recomendação dos fabricantes dos produtos.”

Outros locais que podem ser criadouros do mosquito Aedes aegypti são:

Pneus;
Áreas de descarte de sacos de lixo;
Calhas;
Hortas e vasos em janelas e sacadas;
Móveis de jardim;
Tanques, pias e ralos;
Muros com cacos de vidro.
O médico infectologista e especialista em dengue Werciley Júnior diz que, por mais que os casos da doença tenham diminuído no último ano devido às medidas adotadas pela pandemia de Covid-19, os cuidados contra a dengue não devem parar.

“É importante relembrar que a dengue não parou a incidência, nós tivemos uma diminuição nos últimos anos por causa de alguns cuidados para a pandemia, mas agora que a gente volta a circular pelas ruas no dia a dia, a gente vai encontrando esses pequenos criadouros pelo caminho e a chuva apenas revela eles”, destaca.

Covid-19: Quem teve dengue tem mais chances de ter sintomas?

Período de chuvas: municípios brasileiros se preparam para início da temporada

Sintomas
Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. Alguns dos principais sintomas da doença são: febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A infecção por dengue pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Nesse último caso, pode até levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.

Número de casos
Segundo o Ministério da Saúde, de 3 de janeiro a 9 de outubro de 2021, o Brasil registrou 479.745 casos de dengue, o que representa uma redução de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Nesse mesmo intervalo de tempo foram confirmadas 199 mortes por dengue, redução de 64% em comparação com 2020.
Fonte: Brasil 61 – https://brasil61.com/n/risco-de-dengue-aumenta-durante-periodo-chuvoso-alertam-especialistas-bras216254

domingo, 24 de outubro de 2021

Calor extremo e dunas do Saara expulsam populações na Mauritânia

 

QUEM DOBROU O SEU PARAQUEDAS HOJE?

 

DOBRANDO PARAQUEDAS
Charles Plumb era piloto de caça dos EUA e serviu na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.
Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisseia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
“Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?”
“Sim. Como sabe?”, perguntou Plumb.
“Nossa , eu sempre o admirei , e sabe era eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?”
Plumb quase se afogou com a surpresa e com muita gratidão respondeu: “Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje!!!”
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:
“Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse “bom dia”? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro.”
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à plateia: Quem dobrou seu paraquedas hoje?
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos paraquedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.
Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos sequer pedido por isso.
Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável. Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procure se dar conta de quem prepara teu paraquedas e… agradeça-lhe.
Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostre sempre sua gratidão… As pessoas ao teu redor notarão esse gesto e te retribuirão preparando teu ”paraquedas” com esse mesmo afeto.
Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples… um telefonema , um sorriso , um agradecimento, um “Gosto de Você” ..um parabéns…ou, simplesmente, “você é 10, obrigado por existir… um abraço… o respeito com quem está aí , sempre por perto e a gente muitas vezes nem dá valor , mas sabemos que sem eles, a nossa parte não sairá bem feita!”
Somos todos irmãos… voar é preciso… Mas amizade e carinho com essa amizade é necessária.
QUEM DOBROU O SEU PARAQUEDAS HOJE?

FONTE...............Publicado na pagina do facebook de
Cação de Ubatuba Caiçara...

sábado, 23 de outubro de 2021

UM ANJO CHAMADO DONA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA.

 

A princesa portuguesa que fez frente a Hitler
Dona Maria Adelaide de Bragança, uma desconhecida heroína portuguesa.
Trabalhou como Enfermeira na Áustria. Foi durante muito tempo a mais idosa princesa de Portugal. Tia de SAR Dom Duarte Pio, actual Duque de Bragança, era a última neta do rei D. Miguel. Nasceu em 1912.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi condenada à morte duas vezes.
A primeira condenação deveu-se a quando chefiava uma rede que tinha por missão fazer fugir pessoas procuradas, perseguidas ou condenadas pelos Nazis. Desde paraquedistas aliados, espiões, judeus e outros. Foi apanhada pelas SS e condenada à morte. O governo de Salazar ao saber da noticia interveio imediatamente, afirmando que era cidadã portuguesa e após muita luta diplomática, conseguiu salvá-la.
A segunda condenação será ainda mais "heróica". Novamente agente da resistência, tem por nome de código "Mafalda", fazia a ligação entre os Ingleses e o Conde Claus von Stauffenberg, líder do atentado falhado contra Hitler, a chamada operação Valquíria. É apanhada, condenada à morte pela segunda vez mas desta feita é salva pelos soviéticos, após a vitória destes em Viena.
Voltou a Portugal em 1949 e por cá ficou. Faleceu em 2012.

DOM PEDRO II DEIXANDO PARA SEMPRE SEU QUERIDO BRASIL.......

 


Pedro II do Brasil VIA  FACEBOOK
Sua quarta viagem ao exterior , foi a mais traumática e violenta possível , se tratava da expulsão da família imperial devido a proclamação da República por meio de um golpe militar com ações pela madrugada enquanto o povo dormia .
Todos familiares foram expulsos com a roupa do corpo , a Imperatriz do Brasil Dona Teresa Cristina , não pode nem levar uma maleta com algumas mudas de roupas para trocar no decorrer da viagem .
Seu neto e grande amigo Pedro Augusto que já sofria de esquizofrenia e tinha melhorado bastante graças as visitas do doutor Freud e ajuda de discípulos de Alan Kardec , teve um novo surto , talvez o pior de todos de sua vida , tentando jogar se ao mar gritando por socorro e amordaçado por militares a mando de Deodoro .
Pombos com mensagens e bilhetes de ajuda dentro de garrafas foram jogados em meio a saída da baía de Guanabara e até mesmo em alto mar , foram inúteis , mesmo com algumas garrafas que chegaram ao litoral carioca , paulista , cearense e baiano dias depois...
O povo acordou no dia seguinte com tropas militares desfilando e espancando a população que em estado de choque não entendia o que estava acontecendo .
Vários artistas e intelectuais da música , do teatro , jornalistas , escritores , poetas foram exilados para Angola e Amazônia .
Além do começo de uma grande ditatura e o rompimento de todos os processos sociais de melhoria da vida dos recém libertos da abolição e o fechamento dos principais jornais da época que começaram a sofrer severa censura por tempo indeterminado.
Passados 128 anos da chuvosa madrugada em que a família imperial brasileira embarcou em um navio rumo ao exílio, o melancólico fim da monarquia ganha um relato tingido de tristeza na voz de uma protagonista da história
– Maria Amanda Paranaguá Dória, a baronesa de Loreto.
Seu diário, esquecido nos arquivos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro, narra com riqueza de detalhes a jornada para a Europa do grupo que tinha à frente o já ex-imperador Pedro II
– material que, recuperado recentemente, constará em um livro comemorativo da instituição.
Outros diários conhecidos versaram sobre a viagem, inclusive um do próprio dom Pedro. Mas das impressões de Maria Amanda, dama de companhia da imperatriz Teresa Cristina (chamada de Amandinha no círculo imperial), resulta uma visão particularmente tocante.
O primeiro caderno, de 320 páginas, se encerra com o momento carregado de dor em que dom Pedro chora a morte de Teresa Cristina, três semanas após o desembarque em Portugal.
“Esse tipo de diário é raríssimo, já que poucas mulheres registravam suas memórias no Brasil imperial, e tem o mérito de documentar um importante capítulo da história sob o calor da emoção”.
O barão e a baronesa de Loreto acompanharam o imperador no exílio por vontade própria, em demonstração de fidelidade.
Juntaram-se à comitiva de duas dezenas de integrantes que, dois dias depois de proclamada a República, se dirigiu ao cais em tom de marcha fúnebre, embalada pelo silêncio do Rio de Janeiro que dormia.
Foram de lancha até o cruzador Parnaíba e, nele, até a enseada do Abraão, na altura de Angra dos Reis, quando se transferiram para o vapor Alagoas.
“O mar estava um pouco agitado e, temendo enjoo, que me é inevitável, fui entrinchei­rar-me no beliche, onde me deitei com vivas saudades e lembranças de origens diversas,
anotou a baronesa na primeira de vinte noites ao mar.
Em escrita simples e clara, ela destaca a nostalgia e a resignação dos passageiros, sobretudo de dom Pedro.
Quase todas as menções a ele são acompanhadas da palavra “saudade”.
Não se discutia política a bordo, só literatura.
Ali, dom Pedro manteve o hábito das rodas de leitura noturnas, às quais ele próprio batizou de “conversações saudosas”.
A vida relativamente simples que a família imperial levava no Rio de Janeiro se reproduzia a bordo.
Não havia festas, banquetes ou roupa de gala; no dia do aniversário do imperador, 2 de dezembro, abriu-se uma garrafa de champanhe, de que todos compartilharam.
Ele ergueu-se com a taça em riste e disse: “Brindo à prosperidade do Brasil”.
A imperatriz não participou; sentia-se mal. “As outras senhoras estavam mais ou menos enjoadas e nem se mexiam nas suas cadeiras”, ressalta a baronesa.
Dom Pedro fazia pouco-caso da maioria dos rituais, mas, mesmo assim, segundo o diário, os almoços e jantares eram servidos sobre uma mesa miseravelmente aparelhada, e a princesa Isabel vivia escoltada por seus filhos.
A falta de dinheiro impedia que o imperador, como era seu costume no Brasil, fizesse doações.
Amandinha relata que, numa escala na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, ele fez questão de dar metade de todo seu pouco dinheiro a um padre, para que distribuísse aos pobres.
A baronesa de Loreto também se estende sobre um dos maiores motivos de preocupação a bordo do Alagoas: o comportamento do neto mais velho do imperador, Pedro Augusto.
Preparado desde criança para assumir o trono, Pedro Augusto
– que tinha tendências paranoicas e viria a ser encerrado em um manicômio
– sofreu surtos psicóticos, os quais os demais passageiros atribuíam à aflição que lhe causava a movimentação do navio encarregado de fazer a segurança do Alagoas.
“Todas essas manobras só têm servido para assustar o príncipe dom Pedro Augusto, que, desde ontem, sofre de super excitação nervosa, se acha possuído de pânico e pensa que estamos todos perdidos e não chegaremos a Lisboa.
O seu estado é lastimável”, registra o diário.
Também a imperatriz Teresa Cristina viajava adoentada. Ela logo morreria vitimada por um infarto. A baronesa lança parte da culpa na República:
“Desde que saiu do Brasil, ela mostrava-se impressionada pelos horrorosos acontecimentos tão sabidos. Eles, sem dúvida, concorreram para a sua morte”.
A cena mais pungente descrita no diário é justamente a morte da imperatriz em um hotel simples da cidade do Porto, para onde havia se retirado.
Dom Pedro II tivera uma amante; a condessa de Barral, manteve um romance de 35 anos que continuava vivo naquele momento.
Mas, no quase meio século em que esteve casado com Teresa Cristina, apegara-se a ela e tratava-a com ternura.
“Antes de soldar-se a urna, o imperador quis despedir-se da imperatriz e mandou chamar a todos nós para fazermos também nossas despedidas”, escreveu a baronesa.
“Não se pode descrever a dor dos príncipes e a nossa.
Beijamos-lhe a mão e choramos copiosamente sobre o seu corpo sem vida.
O próprio dom Pedro, normalmente contido em suas reações, não esconde a tristeza.
“Ele abraçou a sua muito amada esposa soluçando e foi logo retirado dali pelo Mota Maia (médico da família). A princesa beijou sua santa mãe repetidas vezes; o mesmo fizeram os príncipes, e nós beijamos a mão de nossa imperatriz, que fora sempre tão boa e carinhosa.”
O choro de dom Pedro era também por ele, que acabou morrendo dois anos depois, aos 66 anos, de pneumonia, em um modesto hotel de Paris pago por amigos onde viveu o fim de seus dias.
A baronesa de Loreto voltou com o marido ao Rio de Janeiro, onde morreu em 1931, aos 82 anos, sem jamais publicar seu relato da viagem que mudou tantas vidas e que agora, enfim, vem à tona.
Fonte : Biblioteca Nacional, IHGB, bibliografia José Murilo de Carvalho e Diário Baronesa de Loreto.
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