sexta-feira, 29 de novembro de 2024

DESCOBERTA DA ALDEIA GUARANI NO RIO GRANDE DO SUL: UM MARCO HISTÓRICO PARA A ARQUEOLOGIA BRASILEIRA

 





Após as enchentes que ocorreram em setembro de 2023 e maio de 2024, uma descoberta arqueológica significativa foi feita no Rio Grande do Sul, Brasil. Arqueólogos do Laboratório de Arqueologia do Museu de Ciências da Universidade do Vale do Taquari (Univates) encontraram vestígios de uma aldeia indígena Guarani. Esta descoberta não só revela aspectos importantes sobre a vida dos povos indígenas na região, mas também oferece novas perspectivas sobre a história étnico-racial do sul do Brasil.








A aldeia descoberta é datada do século XV, um período antes do contato intensivo com os colonizadores europeus. Entre os vestígios encontrados, destacam-se artefatos de cerâmica, ferramentas de pedra e sepultamentos. Esses achados são fundamentais para entender a organização social, as práticas culturais e os modos de vida dos Guarani naquela época.
Os sepultamentos encontrados indicam que os Guarani tinham rituais funerários específicos, que podem ter incluído a colocação de objetos pessoais junto aos corpos. Os artefatos de cerâmica e ferramentas de pedra são essenciais para entender o cotidiano da aldeia, como a preparação de alimentos, a caça e as atividades artesanais. Estes objetos também ajudam a identificar as redes de troca e interação entre diferentes grupos indígenas.
A localização da aldeia, próxima a cursos d'água, sugere que os Guarani escolhiam seus assentamentos com base na disponibilidade de recursos naturais, como água, caça e áreas para cultivo. Esta descoberta ajuda a compreender como os povos indígenas manejavam o ambiente e utilizavam os recursos de maneira sustentável. O conhecimento sobre a flora e fauna locais também é evidente nos artefatos encontrados.
Os pesquisadores da Univates estão agora analisando os artefatos e as estruturas encontradas para obter uma compreensão mais detalhada da aldeia Guarani. Estudos como análises de solo e datação por carbono-14 estão em andamento para fornecer informações precisas sobre a idade e o uso dos artefatos. Além disso, a análise das práticas funerárias oferece insights sobre as crenças e valores culturais dos Guarani.
Esta descoberta também tem implicações significativas para a preservação do patrimônio cultural indígena no Brasil. As autoridades locais e a comunidade científica estão trabalhando juntas para proteger e conservar o sítio arqueológico. A divulgação dos achados através de exposições e publicações acadêmicas visa aumentar o conhecimento e o respeito pela história e cultura dos povos indígenas no Brasil.
Em suma, a descoberta da aldeia indígena Guarani no Rio Grande do Sul é um marco importante para a arqueologia brasileira. Ela não só enriquece o conhecimento sobre os povos indígenas pré-coloniais, mas também destaca a importância de preservar e valorizar o patrimônio cultural do Brasil. A pesquisa contínua e a conservação do sítio arqueológico são essenciais para garantir que esta parte vital da história brasileira seja compreendida e respeitada pelas gerações futuras.

Fotos: Andrea zysco e Fernanda Schneider



ALEM DO VALE DOS REIS 
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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

AVGI : UM OLHAR DE 9 MIL ANOS....

 

AVGI: UM OLHAR DE 9.000 ANOS.
Em 1993 foram descobertos na caverna grega de Theopetra os restos ósseos de uma jovem que viveu no que foi o Mesolítico do Mediterrâneo Ocidental. A jovem tinha entre 15 e 18 anos e desconhecemos a causa da sua morte precoce embora haja evidências de que ela possa ter sofrido escorbuto. Recentemente, uma equipe de artistas paleoforenses nos mostrou como pode ser o seu rosto.
A equipe que a descobriu decidiu chamar esta jovem como "Avgi", que significa "Amanhecer".
E é que o povo de Avgi protagonizou, há cerca de 9.000 anos, a passagem das sociedades nómadas coletoras-caçadoras para as sociedades agrícolas sedentárias numa época que marcaria o amanhecer das civilizações.

FONTE > CONTATO IMEDIATO
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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

O campo de batalha do Vale Tollense: uma cápsula do tempo de um conflito antigo.

 

                                         


Nas profundezas do Vale Tollense, na Alemanha, encontram-se os vestígios assustadores de um campo de batalha de 3.250 anos, um local que reescreve nossa compreensão da Europa da Idade do Bronze. A história começou em 1996, quando um único osso humano, projetando-se da margem de um rio, chamou a atenção dos arqueólogos.

O que se seguiu foi uma escavação de décadas que revelou impressionantes 12.500 ossos e mais de 300 artefatos de metal, de pontas de flechas de bronze a espadas e porretes rudimentares. Não foi uma escaramuça pequena — foi uma batalha de escala sem precedentes, com centenas, possivelmente milhares, de guerreiros travando um combate mortal.
As descobertas pintam um quadro vívido e macabro da violência. Armas foram encontradas incrustadas nos esqueletos, suas vítimas morrendo no meio da batalha no caos do combate corpo a corpo. Os ferimentos crânios despedaçados por força bruta, costelas perfuradas por pontas de flechas são evidências assustadoras de um confronto brutal. A análise dos restos mortais mostra que muitos dos guerreiros eram homens jovens, seus corpos marcados por sinais de treinamento rigoroso e viagens exaustivas. Curiosamente, estudos isotópicos sugerem que eles não eram todos locais, sugerindo a possibilidade de um conflito multinacional ou uma aliança em larga escala se chocando neste antigo campo de batalha europeu.
Mas o que motivou tanto derramamento de sangue? O Vale Tollense pode ter sido uma rota comercial crítica ou uma área rica em recursos, tornando-se um prêmio valioso pelo qual vale a pena lutar. A escala e a sofisticação da batalha, completas com formações organizadas e armamento avançado, desafiam a noção da Europa da Idade do Bronze como um mundo tribal disperso. Em vez disso, ela revela uma sociedade capaz de guerras em larga escala, alianças e possivelmente até mesmo estruturas iniciais semelhantes a estados. O campo de batalha não é apenas um local de morte; é um portal para um passado onde a guerra moldou o destino das civilizações.

FONTE > FERNANDO MARÇAL
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domingo, 24 de novembro de 2024

A ANTARTICA JÁ TEVE UMA FLORESTA TROPICAL

 

Acredita-se que, no passado, a região que hoje é a Antártica já foi coberta por florestas tropicais. Isso aconteceu durante o período Cretáceo, há cerca de 90 milhões de anos, quando o clima era muito mais quente e a Antártica estava localizada mais ao norte do que atualmente. ❄️
Durante essa época, a Antártica era um ambiente temperado, com vegetação densa e rica em espécies, incluindo árvores e plantas semelhantes às encontradas nas florestas tropicais de hoje. 🏝️
A evidência disso vem de descobertas de fósseis de plantas e árvores, como samambaias, coníferas e até mesmo fósseis de madeira. 🪵

FONTE : Fatos Desconhecidos

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

ORIGEM DA BATATA...

 

Batata" origina-se do termo taino batata. Ainda que também seja apontada outra origem, baseada no quíchua papa. "Semilha" origina-se do castelhano semilla, "semente". A batata é originária do altiplano dos Andes.
A Batata (Solanum tuberosum) é uma planta anual de raízes finas e caule em rizomas, que é a parte comestível da planta.
Com origem na América do Sul, Cordilheira dos Andes, a batata foi trazida para a Europa por colonizadores espanhóis, no século XVI. Hoje em dia, são cultivadas milhares de variedades da espécie em todos os continentes e a batata está inserida como um alimento fundamental na cultura mundial.
A partir da sua origem, espalhou-se pelo mundo, sendo hoje uma cultura básica em muitos países. Terá chegado à Europa antes do final do século XVI por dois portos de entrada diferentes: o primeiro em Espanha por volta de 1570, e o segundo através das Ilhas Britânicas entre 1588 e 1593. A primeira menção escrita à batata é um recibo de entrega datado de 28 de novembro de 1567, entre Las Palmas e Antuérpia. Na França, no final do século XVI, a batata foi introduzida no Franco-Condado, nos Vosges da Lorena e na Alsácia. A batata tornou-se pouco a pouco uma importante cultura básica no norte da Europa.
Há muitos tipos diferentes de batata com cerca de 85 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies em todo o mundo.

FONTE : FACEBOOK

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

OS FARAÓS NEGROS DO EGITO...

 

VOCÊ SABIA?
No Egito houve mais de 25 dinastia de faraós.
Só para que saibas; na década de 750 antes da era cristã o Egito foi governado pelos conhecidos cuxitas o qual o ocidente rótula como a era dos faraós negros.
Na verdade o Egito, como era conhecido antes de ( Kemeth)
Foi uma grande civilização africana e grandes filósofos gregos e não só, foram alunos no Egito.
Os antigos gregos viajaram até kemeth para aprender; matemática, Ciências, medicina, filosofia e outros Ramos do saber.
A ciência é um patrimônio africano que foi levado no ocidente, adicionaram coisas e figuraram em seus escritos.
Herodoto o pai da história moderna tal como descreve os livros ocidentais, no século 5 ac visita Egito e descreve eles como pessoas sábias também o mesmo afirmou que a ciência egípcia é de grande porte.
Herodoto também descreve os antigos egípcios como indivíduos não brancos.
Josmar Atalaia ✍️

SIMPLESMENTE TOURO SENTADO, CHEFE DA NAÇÃO SIOUX LAKOTA

 

Touro Sentado foi o primeiro homem a se tornar chefe de toda a nação Sioux Lakota. Touro Sentado nasceu por volta de (1831 )no interior dos Hunkpapa, uma tribo Sioux Lakota que vagava pelas Grandes Planícies no que hoje são as Dakotas. Inicialmente foi chamado de "Jumping Badger" pela sua família, mas ganhou o apelido de infância "Lento" pelo seu comportamento silencioso e deliberado. O futuro chefe matou o seu primeiro búfalo quando tinha apenas 10 anos. Aos 14 anos, juntou-se a um grupo de assalto de Hunkpapa e distinguiu-se batendo em um guerreiro corvo do seu cavalo com um tomahawk. Em comemoração à bravura da criança, seu pai renunciou ao seu próprio nome e transferiu-o para seu filho. Desde então, Slow ficou conhecido como Tatanka-lyotanka, ou "Touro Sentado. "
Touro Sentado era famoso por sua habilidade na luta de perto e recolheu várias penas vermelhas representando feridas sofridas em batalha. Enquanto a palavra das suas façanhas se espalhou, seus companheiros guerreiros começaram a gritar: "Touro Sentado, eu sou ele! "para intimidar seus inimigos durante o combate. A demonstração mais impressionante de sua coragem ocorreu em 1872, quando os Sioux enfrentaram o exército dos EUA durante uma campanha para bloquear a construção da Ferrovia do Pacífico Norte.
Como símbolo do seu desprezo pelos soldados, o chefe de meia-idade veio à luz e sentou-se em frente às suas linhas. Convidando vários outros para se juntarem a ele, ele começou a fumar longo e tranquilo do seu cachimbo de tabaco, o tempo todo ignorando a chuva de balas zumbindo pela sua cabeça. Ao terminar o seu cachimbo, Siting Bull limpou-o cuidadosamente e depois saiu, ainda aparentemente estranho aos tiros que o rodeavam. Seu sobrinho White Bull chamaria mais tarde o ato de desafio de "a ação mais corajosa possível.

AGNALDO LEONEL
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O Monumento Natural de Mushroom Rock, Arizona: Uma Maravilha Geológica

 


Localizado no estado do Arizona, EUA, é uma formação geológica única e fascinante.
O Mushroom Rock é uma formação rochosa singular, localizada no condado de Apache, Arizona. Sua forma característica de cogumelo é resultado de processos geológicos que ocorreram ao longo de milhões de anos.
A formação do Mushroom Rock remonta ao período Permiano, há cerca de 270 milhões de anos. A região era então um ambiente marinho, com depósitos de calcário e arenito. Ao longo do tempo, a erosão e o weathering transformaram esses depósitos em uma forma única.
Apresenta uma base larga e um topo estreito, semelhante a um cogumelo. Sua altura é de aproximadamente 12 metros. A formação é composta por arenito e conglomerado, com uma camada superior de calcário.
O Mushroom Rock é um importante ponto turístico e científico. Sua forma única e história geológica tornam-no um exemplo notável da geologia do Arizona.

FONTE :

sansigma.of 
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domingo, 10 de novembro de 2024

UM PAIS CHAMADO ISLÂNDIA

 


A Islândia é um país nórdico único, onde tanto a educação quanto a saúde são oferecidas gratuitamente. Sem redes de fast food como o McDonald’s e sem presídios, a nação é vista por muitos como um modelo de qualidade de vida. Lá, a confiança entre as pessoas é tamanha que, frequentemente, carros e casas ficam destrancados, e crianças podem brincar enquanto os pais fazem compras sem preocupações.

Situada entre o Atlântico Norte e o Ártico, a Islândia tem cerca de 332.529 habitantes e foi independente da Dinamarca em 1º de dezembro de 1918. Aqui, algumas curiosidades destacam o estilo de vida e a cultura islandesa:
1. Os islandeses adoram leitura, ocupando o topo mundial no consumo de livros.
2. Água em cafés e restaurantes é gratuita e de alta qualidade, vinda das fontes termais
.
3. Ao trocar de emprego, cartas de recomendação não são exigidas, devido ao alto nível de confiança entre as pessoas.
4. A Islândia é pioneira na votação online.
5. O país é conservador, especialmente em relação ao casamento.
6. Com o turismo em expansão, o número de visitantes já é duas vezes maior que a população local.
7. Não há forças armadas. Islandeses interessados em serviço militar podem se alistar no exército norueguês.
8. Todas as escolas e instituições educacionais são públicas e gratuitas.
9. Não existem clínicas particulares, pois os hospitais públicos oferecem um atendimento de alta qualidade.
10. O aquecimento urbano é fornecido a partir de fontes termais, sem custos para a população.
Ler sobre essas características inspiradoras da Islândia nos faz sonhar com um futuro em que possamos ter acesso a algumas dessas maravilhas em outros lugares do mundo.

GARÇA NEWS
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sábado, 9 de novembro de 2024

ROBERT WADLOW, O HOMEM MAIS ALTO QUE JÁ EXISTIU NO MUNDO

 

Robert Wadlow, o homem mais alto que já existiu, em Ringling Brothers (1937)
Fotografada durante seu tempo como atração principal do Ringling Brothers & Barnum e Bailey Circus, Wadlow é vista aqui a bordo do navio de cruzeiro Queen Mary.Press.
Robert Pershing Wadlow (22 de fevereiro de 1918 - 15 de julho de 1940), também conhecido como Alton Giant e Illinois Giant, foi um homem americano que foi a pessoa mais alta da história para a qual existem evidências irrefutáveis. Ele nasceu e foi criado em Alton, Illinois, uma pequena cidade perto de St. Louis, Missouri.
A altura de Wadlow era de 2,72 m (8 pés e 11,1 polegadas), enquanto seu peso atingiu 439 libras (199 kg) quando morreu, aos 22 anos.

FONTE : Chão de Estrelas
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HABITAÇÃO DATADAS DE CERCA DE 15 MIL ANOS ATRÁS...

 


Em 1965, em Mezhyrich, uma aldeia no centro da Ucrânia, um agricultor desenterrou acidentalmente a mandíbula inferior de um mamute enquanto expandia sua adega. Investigações subsequentes revelaram a presença de quatro cabanas construídas com ossos de mamute, totalizando 149 ossos. Essas habitações, datadas de cerca de 15.000 anos atrás, são consideradas alguns dos abrigos mais antigos conhecidos construídos por seres humanos pré-históricos.

ABACAXI

 

O abacaxi é uma fruta tropical originária da América do Sul, provavelmente da região onde hoje fica o Paraguai. Os guaranis levaram a fruta para outras partes da América, como a América Central e o Caribe, onde foi encontrada pelos europeus.
A palavra "ananás", que também designa o abacaxi, vem do tupi-guarani naná, que significa "fruta excelente".
A história da disseminação do abacaxi pelo mundo é a seguinte:
Cristóvão Colombo levou o abacaxi para a Europa em 1493, após encontrá-lo no Caribe.
Os espanhóis levaram o abacaxi para as Filipinas, Havaí, Guam e Zimbabwe.
Os portugueses levaram o abacaxi para a Índia em 1550.
Os holandeses levaram o abacaxi para a Europa. Pieter de la Court foi o primeiro europeu a plantar o abacaxi no continente, em 1658, utilizando estufas.
A Ásia é atualmente o maior produtor de abacaxi, seguido das Américas e da África. No Brasil, o município de Floresta do Araguaia, no Pará, é conhecido como “A Capital do Abacaxi”.
Provavelmente nativo do sul da América do Sul, da região onde hoje fica o Paraguai, o abacaxi foi carregado por toda a América pelos guaranis, tornando-se espécie cultivada pelas populações autóctones até a região da América Central e do Caribe muito antes da chegada dos europeus.



Mauricio Ferreira via facebook

A descoberta do maior mosaico intacto do mundo sob o Antakya Museum Hotel na Turquia

 

A descoberta do maior mosaico intacto do mundo sob o Antakya Museum Hotel na Turquia é um testemunho notável do rico legado histórico da antiga cidade de Antioquia, hoje a moderna Antakya.
Essa incrível descoberta arqueológica, abrangendo enormes 1.050 metros quadrados, lançou nova luz sobre a grandeza e sofisticação cultural da região durante a antiguidade.
Antioquia, fundada em 300 a.C. por Seleuco I Nicator, um dos generais de Alexandre, o Grande, foi um importante centro da cultura helenística, romana e cristã primitiva. Era famosa por seus vibrantes espaços públicos, templos, teatros e mosaicos intrincados, refletindo uma cidade que era tanto um centro comercial vital quanto um caldeirão de diversas culturas e tradições artísticas.
O mosaico descoberto durante a construção do Antakya Museum Hotel provavelmente adornava o piso de um grande edifício público, possivelmente uma casa de banhos, palácio ou estrutura cívica. Ele apresenta padrões geométricos elaborados, imagens detalhadas e designs coloridos que mostram a arte excepcional da época. Os detalhes intrincados do mosaico, tão bem preservados ao longo dos séculos, oferecem insights sobre as técnicas artísticas, preferências estéticas e temas culturais valorizados pelo povo de Antioquia.
O que torna essa descoberta ainda mais excepcional é sua escala e condição intacta, o que é raro para mosaicos antigos. Sua preservação foi auxiliada pelos sedimentos e detritos que se acumularam ao longo dos séculos, protegendo-o de danos e permitindo que os arqueólogos modernos se maravilhassem com sua complexidade e beleza. O mosaico serve tanto como uma obra de arte quanto como um documento histórico, fornecendo vislumbres do contexto social, econômico e cultural da vida na antiga Antioquia.
O Antakya Museum Hotel abraçou o significado histórico dessa descoberta ao incorporar o mosaico em sua estrutura. Os hóspedes podem ver e apreciar o mosaico através de pisos e plataformas de vidro especialmente projetados, criando uma mistura única de hospitalidade e preservação do patrimônio. Essa integração destaca como a construção moderna e a arqueologia podem coexistir e se beneficiar mutuamente, permitindo que pessoas de todo o mundo se envolvam com a história de uma forma pessoal e imersiva.
A descoberta e a exibição do mosaico no Antakya Museum Hotel continuam atraindo o interesse de historiadores, arqueólogos e turistas, aprofundando nossa compreensão do mundo antigo e servindo como um lembrete do legado duradouro da criatividade e do artesanato humanos.

PAULO MAGNO via facebook

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

EM 1955 DECOLOVA O PRIMEIRO VOO DA SAUDOSA VARIG DO RIO DE JANEIRO RUMO A NOVA YORK

 



Em 28 de julho de 1955 decolou o primeiro voo da VARIG com destino a Nova York, partindo do Rio de Janeiro, com escalas em Belém, Puerto Espanha e Santo Domingo. O voo também seguiu para sul, saindo do Rio de Janeiro, passando por São Paulo, Porto Alegre, Montevideo, até Buenos Aires. Com o voo para os EUA, a VARIG contratou pela primeira vez comissárias de voo porque até então só homens desempenhavam essa função. Como os Constelations tinham camas, não era conveniente que os homens atendessem mulheres e crianças em roupa de dormir. O conforto e o serviço a bordo oferecidos pela VARIG na Constellation foram incomparáveis e tornaram a empresa reconhecida internacionalmente pela sua qualidade. função.



FONTE :

Apoio ao projeto VARIG VIVE   VIA   FACEBOOK

A CURIOSA HISTÓRIA POR TRÁS DO CEMITÉRIO DE GATOS EM SANTA CATARINA

 




Acredita-se que Edith Gaertner possa ter enterrado 50 gatos, embora existam somente 9 lápides.
O Brasil é inegavelmente um país muito vasto, de proporções continentais. E por isso, mesmo que sua existência não seja tão longa quanto a de alguns países europeus, tendo pouco mais de 500 anos, ainda é possível que aqui existam muitas histórias diferentes a serem contadas, de lugares distintos.
Uma história intrigante é a que existe por trás de um curioso cemitério de gatos localizado na cidade de Blumenau, em Santa Catarina. E um passeio pelo local permite não só ver as intrigantes lápides de felinos, como também conhecer um pouco sobre sua dona: Edith Gaertner, uma ex-atriz que viveu uma bombada fama e também uma forte reclusão. — em São Paulo.
Edith Gaertner







Descendente direta de Dr. Hermann Blumenau, fundador da cidade, Edith Gaertner nasceu em 1882. Era a filha caçula — de um total de oito irmãos — do cônsul da Alemanha e a da fundadora do teatro da cidade.
Tempos de ouro
Eventualmente, viajou até a Europa, onde viveu seus anos de ouro. Na época, viajou pelas cidades mais famosas do Velho Continente, apresentando icônicas peças clássicas em alguns dos teatros mais famosos. De acordo com historiadores, a crítica a recebia com muitos elogios, sendo sempre sua dicção e "mímica" muito bem elogiados.
Como se sabe, o pós-Primeira Guerra Mundial foi cruel com a Alemanha, levando muitas dificuldades para população. Assim, em 1924, quando recebeu uma informação de que seus dois irmãos ainda solteiros estavam muito doentes, não foi difícil para Edith abandonar a carreira e voltar ao Brasil.
Reclusão
Quando voltou para Blumenau, Gaertner retornou para a casa de sua família, onde hoje fica o Museu da Família Colonial e o horto. Quando tinha pouco mais de 40 anos, passou por uma grande mudança em sua vida, deixando de ter aquela vida agitada pela qual era conhecida:
Solteira, Edith nunca teve filhos. Não trabalhou mais com teatro, vivia enclausurada. Para passar o tempo tinha gatos, e toda a parte afetiva era para eles. Tinha seis, sete gatos de uma vez só, e à medida que os gatos foram morrendo, ela os enterrava nos fundos da casa".


FONTE :  

Gatos e Gateiros