quinta-feira, 20 de maio de 2021

Etanol produzido a partir de casca de coco

 


Etanol produzido a partir de casca de coco. Adubo, biofertilizantes, utilidades na indústria, recuperação de áreas degradadas, floricultura, artesanato, construção civil e geração de energia e agricultura. Esses são os principais destinos elencados como oportunidade de negócio para as  cascas de coco que se acumulam nos lixões, causando graves problemas ambientais.


E para isso, existe a Lei nº 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que contém instrumentos para enfrentar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos, pois prevê também a destinação ambientalmente adequada dos resíduos além dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Mas não se trata de rejeitos. Muito pelo contrário. Trata-se de resíduos que podem ser perfeitamente reciclados, reaproveitados e com grande possibilidade de tornarem-se oportunidades de negócio.

Casca de cocos verdes em etanol

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) obtiveram a concessão da patente de um processo na área de biotecnologia que promete transformar a matéria da casca de cocos verdes em etanol.

Crédito: Reprodução/UFES

Concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a patente confere ao desenvolvedor de novos produtos e processos a garantia de que, por um determinado período, ninguém mais produzirá ou comercializará tal inovação sem a autorização de quem a patenteou.


Sobre a pesquisa na UFES

Portanto, a pesquisa com resíduos agroindustriais, dentre eles o coco verde, foi desenvolvida por uma aluna do curso de doutorado da UFES. Érica Albuquerque, e dois professores do programa de pós-graduação em Biotecnologia da universidade, Antônio Alberto Fernandes e Patrícia Fernandes estão a frente do projeto.

Enfim, a UFES classificou o processo como “inovador” e “altamente sustentável”, destacando que esta é a sétima patente que o INPI confere à instituição federal de ensino. Além disso, segundo a universidade, o método de produção de bioetanol celulósico a partir do uso de enzimas capazes de “acelerar” reações químicas e, assim, degradar a celulose presente nas células vegetais pode vir a ser utilizado industrialmente.

“O processo é uma alternativa economicamente viável na busca por fontes alternativas de etanol. Além disso, proporciona o aproveitamento e a eliminação de resíduos gerados pela atividade agroindustrial”, indica a universidade, na nota.

Fonte

AGÊNCIA BRASIL

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