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Você conhece o Sir Nicholas Winton, conhecido como o “Schindler britânico”?
Esse senhor é um verdadeiro herói da Segunda Guerra Mundial. Ele salvou 669 crianças que seriam enviados para campos de concentração nazistas.
Winton fundou uma organização para ajudar crianças judias na antiga Checoslováquia: ele conseguia alojamento em Londres para as crianças, e arrecadava o dinheiro necessário que o governo britânico exigia para aprovar a entrada de refugiados perseguidos pelo nazismo. Durante nove meses, ele ajudou a evacuar 669 crianças, por trem, de Praga para Londres.
Winton jamais quis ser visto como herói. Seus feitos ficaram ocultos por muitos anos, que nem mesmo sua esposa sabia daquele ato heróico. Em uma visita ao sótão de sua casa, em 1988, sua esposa Greta encontrou diversos documentos como fotos de crianças, telegramas, cartas além de uma lista com os nomes e datas. Ela descobriu que se tratava de registros de inúmeras crianças judias que haviam sido salvas por seu marido.
Winton foi condecorado com as maiores honrarias tchecas e britânicas, incluindo o posto de cavaleiro, concedido pela rainha Elizabeth em seu palácio.
Em 2005, aos 98 anos, Winton concedeu uma entrevista ao fantástico. Questionado por ter guardado esse segredo por tanto tempo, ele respondeu: "Eu não fiquei em silêncio, apenas eu não tinha o que dizer sobre o que fiz”, respondeu. “Não me vejo como um herói, para ser herói, alguém precisa fazer algo de perigoso". "Eu não fiz": O que fiz foi algo que os outros achavam impossível, mas eu tinha de tentar, para saber se eu conseguiria ou não
"Mas fazer algo que todos consideram impossível não é um ato heroico?”, perguntou o jornalista. “Não é um ato heroico, meu lema é: ‘Se algo é obviamente impossível, então deve haver uma maneira de fazer’”.
Nicholas Winton faleceu em junho de 2015 aos 106 anos.
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