quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

SP prepara 4,5 milhões de carteirinhas para vacinação de crianças

 

Fonte..         Jornal A Cidade de Ubatuba 


Secretaria de Comunicação define layout de documento exclusivo para público com idade entre 5 e 11 anos

O Governo de São Paulo está pronto para começar a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. A Secretaria de Comunicação já elaborou o layout que será usado em cerca de 4,5 milhões de carteiras de vacinação destinadas exclusivamente ao público infantil.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O charme das bicicletas antigas......

 


A primeira versão da bicicleta com pedais, muito parecida com as atuais, foi inventada na França em 1860 por Pierre Michaux, que, em 1865, montou a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Biciclos Michaux. A invenção impulsionou a indústria da bicicleta pela sua eficácia e versatilidade e encantou os ricos da época.

domingo, 26 de dezembro de 2021

Fóssil de bebê dinossauro é descoberto em perfeitas condições dentro de um ovo

 

Uma recente descoberta causou euforia na comunidade científica. Trata-se de um ovo de dinossauro e dentro dele, um embrião perfeitamente bem preservado e a posição em que foi encontrado sugere que esses dinossauros têm característica semelhante a pássaros que estão para chocar.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

PAPAI NOEL DIRETO DA REDAÇÃO ..........

 


Como o peru, originário do México, tornou-se o prato típico de Natal no mundo todo... -

 


Zaria Gorvett

da BBC Future

24/12/2021 04h00

Séculos atrás, a carne mais consumida no Natal era... cabeça de javali em conserva.

Em 25 de dezembro de 1406, o bispo de Salisbury, no Reino Unido, sentou-se à mesa para sua ceia de Natal.

Richard Mitford, já idoso, teve uma vida agitada, cheia de altos e baixos. Ele chegou a trabalhar em um alto posto na residência do rei Ricardo 2°, para depois ser preso na Torre de Londres por traição.

Mas agora Mitford vivia alegremente seus últimos anos. A refeição era modesta, pelos padrões costumeiros do bispo — apenas 97 pessoas foram convidadas. O cardápio era abundantemente carnívoro e parecia mais um zoológico. Havia metade de uma vaca, três carneiros, 24 coelhos, um porco, metade de um javali silvestre, sete leitões, dois cisnes, duas galinhas d'água, quatro patos-reais, 20 narcejas (aves pernaltas com longos bicos que balem como cabras), 10 capões (frangos capados) e três marrecos. Naquele ano o dia de Natal ocorreu em um sábado — um dia de adoração, no qual tecnicamente as pessoas deveriam comer apenas peixe. Por isso, o bispo também encomendou alguns animais aquáticos. 

Ao todo, foram servidos aos convidados 50 arenques-brancos (em conserva, como filés enrolados), 50 arenques-vermelhos (arenques tão salgados que assumem coloração vermelho-cobre), três longas enguias-do-mar, 200 ostras e 100 caracóis. Naquela época, não havia garfos, e as pessoas não usavam pratos individuais nas refeições. Os garfos ainda não haviam chegado à Inglaterra e os pratos somente seriam inventados no século 17

- Veja mais em https://www.uol.com.br/

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

A incrivel l história de 3 pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial...

 



A incrível musica estrangeira escrita em homenagem aos 3 Brasileiros mortos em combate na 2 Guerra Mundial!


Existem muitas controvérsias com relação à história vivida pelos soldados Geraldo Rodrigues de Souza, Arlindo Lúcio da Silva e Geraldo Baeta da Cruz durante da Campanha da Itália.

“Buraco negro” é descoberto no meio do Oceano Pacífico

 

Quando a imagem de um buraco negro no meio do Oceano Pacífico chegou às redes sociais, rapidamente se tornou viral e recebeu as mais absurdas especulações e teorias da conspiração.

Um usuário do Reddit foi quem encontrou a anomalia no Google Maps. A imagem mostra uma formação geológica em forma de triângulo isósceles rodeao pelo oceano azul. Em torno está emoldurado pela cor branca do que parece ser espuma do mar, e no centro uma ampla área em um tom estranho de preto.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Primeira resolução de ano novo: recolher o lixo que você deixar na praia

 



Com o afrouxamento das medidas de restrição impostas pela pandemia do coronavírus, a praia voltou a ser o destino para a virada de ano de muitas famílias e grupos de amigos. Mesmo com a ameaça da variante omicron, que causou o cancelamento de inúmeras festas de réveillon, é certo que o movimento para a chegada de 2022 será muito mais intenso que o ano passado.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

A gigantesca fenda que divide a África em duas e pode abrir caminho para um novo oceano

 

..A formação de um novo continente é um processo lento que pode durar milhares de anos, nenhuma vida sobrevive para acompanhar completamente ou notar algo significamente diferente.

Por este motivo, a noticia de uma grande fenda prestes a dividir o continente africano em dois provocou euforia na comunidade científica.

Segundo especialistas, isso ocorre porque se trata da formação de uma nova bacia oceânica.

Manguezais, reservatórios de carbono

 

Manguezais, reservatórios de carbono: as árvores dos manguezais da região Norte são mais altas que as do Sul. O contraste altera bastante a capacidade de absorver carbono, que poderia agravar o efeito estufa se liberado para a atmosfera na forma de gás carbônico ou metano.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Petrobras vai pagar vale-gás de R$ 100 a 300 mil famílias

 


O programa para compra de botijões de gás de cozinha será destinado a família em situação de vulnerabilidade social
Foto de Pedro Ventura
A Petrobras informou, sobre a criação de programa social com foco no gás liquefeito de petróleo (GLP), que aprovou a entrega de 300 mil auxílios, para apoio à aquisição de botijões de gás de cozinha por família em situação de vulnerabilidade social até dezembro de 2021. Nesta primeira fase, a estatal investirá R$ 30 milhões, do total de R$ 300 milhões aprovados pelo Conselho de Administração para aplicação até o final de 2022.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que para 2021, foram aprovadas duas linhas de ações, que beneficiarão diretamente cerca de 300 mil famílias. Na primeira linha de ação os recursos serão destinados para instituições sem fins lucrativos que são parceiras da Petrobras na realização de projetos socioambientais. Essas instituições atuam nas proximidades das operações da Petrobras e fornecerão o auxílio, no valor de R$ 100,00, para 90 mil famílias em situação de vulnerabilidade social que vivem nessas comunidades.
Essas famílias, que já estavam recebendo apoio da Petrobras por meio de doações de cestas básicas e/ou cartões alimentação ao longo dos últimos meses, agora também receberão, até o fim do ano, o auxílio para aquisição de um botijão de gás.
Na segunda linha de ação aprovada, a companhia contemplará 210 mil famílias com o auxílio para aquisição de botijão de GLP. Essa ação será conduzida por meio de parceria com a Fundação Banco do Brasil e com outras empresas e instituições, como a Vibra Energia e a Fundación Mapfre, além do Banco do Brasil e empresas associadas, como BB Seguros, Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), BB Consórcios, Livelo, Cielo e outras.
Segundo a empresa, a Fundação Banco do Brasil desenvolve o projeto Brasileiros pelo Brasil, no qual adquire produtos da agricultura familiar para montar cestas básicas a serem doadas para a população de municípios e comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em todo o País. Pela parceria com a Petrobras, além de uma cesta de alimentos, as famílias receberão um auxílio, no valor de R$ 100,00, para a aquisição de um botijão de GLP até o fim do ano.
"Em relação aos R$ 270 milhões que serão utilizados ao longo de 2022, o modelo segue em fase de estudos. Essa iniciativa reforça o papel social da Petrobras e demonstra seu compromisso de contribuir cada vez mais com a sociedade", diz a empresa.


FONTE........Jornal A Cidade de Ubatuba e Região Metropolitana.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Brasil abriga a maior diversidade de plantas nativas do Mundo


Áreas de floresta intocada também estão sujeitas à degradação — Foto: Luciano Lima/TG


Na semana em que se comemora o Dia da Botânica (17/04) o Terra da Gente chama a sua atenção para um dado impressionante sobre a flora do nosso país. O Brasil é conhecido mundialmente pela biodiversidade: território megadiverso tomado por florestas extensas e campos que abrigam inúmeras espécies da flora. Mas, quantas efetivamente ocorrem no País?

Depois de 115 anos da publicação da primeira - e única - obra nacional que reunia informações sobre as plantas nativas, a relação de espécies foi atualizada e os números impressionam: 46.975 plantas, algas e fungos são nativos do País, sendo 55% das plantas terrestres exclusivas do território brasileiro.

Os dados, divulgados em fevereiro deste ano na plataforma online Flora do Brasil 2020, foram levantados, analisados e validados por 979 pesquisadores de 224 instituições em 25 países. O trabalho foi coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro ao longo dos últimos 12 anos.

Os primeiros registros da biodiversidade brasileira datam do século XVI, com a chegada dos portugueses — Foto: Divulgação/JBRJ

Os primeiros registros da biodiversidade brasileira datam do século XVI, com a chegada dos portugueses — Foto: Divulgação/JBRJ

“Nós brasileiros temos o privilégio de viver em um País cuja formação da história botânica foi descrita ainda no século 19, na obra monumental “Flora Brasiliensis”, coordenada por Carl Friedrich Philipp von Martius. Ou seja, quando a geração de botânicos do século 20 foi formada, já existia uma tradição e um embasamento para a ciência da classificação das plantas”, comenta Rafaela Campostrini, coordenadora do Projeto.

A botânica explica que o exemplo de Martius serviu de incentivo para o trabalho. “Quando temos um passado sólido, o futuro é muito mais factível. Nós pensávamos: se ele foi capaz de editar essa obra com muito menos ferramentas e tecnologia, por que não seria possível continuar esse estudo hoje em dia? Esse espírito sempre esteve com a gente”, lembra.

Idealizado em 2008, o projeto denominado Lista de Espécies da Flora do Brasil foi coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/JBRJ

Idealizado em 2008, o projeto denominado Lista de Espécies da Flora do Brasil foi coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/JBRJ

Além da catalogação de espécies, o levantamento reuniu descobertas: entre 2015 e 2020 aproximadamente 2.100 espécies de plantas, fungos e algas brasileiras foram descritas como novas para a ciência. “Quando você reúne dados, fica mais fácil avaliar o que ainda não foi escrito. Quanto mais informações organizadas mais rápido fica o processo de descobrir o que não está catalogado. A grande parte dos botânicos não fazem uma nova descoberta sem a referência dessa publicação”, explica Rafaela, que destaca o árduo processo de tirar a ideia do papel.

“Na última década nós digitalizamos o maior número possível de coleções botânicas para que esse projeto acontecesse. Com a digitalização os cientistas puderam visitar os herbários de qualquer lugar do País e, de maneira integrada, contribuir com as informações sobre espécies de determinadas regiões”, detalha.

Processo de catalogação de espécies contou com a participação de 979 cientistas — Foto: Plantas Pequenas do Cerrado

Processo de catalogação de espécies contou com a participação de 979 cientistas — Foto: Plantas Pequenas do Cerrado

União taxonômica

A “Flora do Brasil 2020” é uma plataforma online, disponibilizada de forma gratuita na internet, fruto da interação entre cientistas de dados e botânicos, outro desafio enfrentado por Rafaela e pela equipe. “Nas últimas duas décadas conseguimos catalogar, de forma exemplar, a diversidade de plantas nativas do País graças a um sistema desenvolvido exclusivamente para o projeto, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ou seja: criamos uma tecnologia única, com ajuda de especialistas da computação, para desenvolver uma plataforma online integrada”, conta.

“Foi uma das partes mais complexas do processo. Parece um trabalho simples, mas como você explica o que é uma espécie, um gênero e um família para alguém que não seja da área? Depois que alinhamos esses detalhes o projeto fluiu e foi um sucesso, servindo de referência para outros países megadiversos que não possuem esse tipo de levantamento”, completa.

Plataforma colaborativa está disponível na internet e pode ser acessada gratuitamente — Foto: Divulgação/JBRJ

Plataforma colaborativa está disponível na internet e pode ser acessada gratuitamente — Foto: Divulgação/JBRJ

Rede de voluntários

A especialista também reforça a importância da participação de quase mil cientistas para o sucesso da publicação, que fazia parte das metas estipuladas na Estratégia Global para a Conservação de Plantas. “Conseguimos catalogar as espécies em um tempo que considero muito curto graças ao engajamento dos botânicos. É gratificante pensar que todos esses 979 cientistas, pesquisadores, professores e alunos de graduação e pós-graduação doaram parte do tempo em prol de um bem maior: a ciência”.

Ela destaca ainda que, mesmo publicada, a obra não terminou. “Ainda temos muito o que descobrir e catalogar. Por ano o Brasil tem, em média, 200 novas espécies descritas de plantas. Se pensarmos nesse número, e em tantos locais que nunca foram visitados por cientistas, conseguimos ter uma vaga ideia do que ainda é desconhecido” diz.

Existem lacunas imensas, o trabalho não acabou. Precisamos manter essa rede viva e seguir catalogando as espécies brasileiras
— Rafaela Campostrini, botânica
Muitas espécies têm importância cultural e econômica — Foto: Geraldo Magela Pereira/Acervo Pessoal

Muitas espécies têm importância cultural e econômica — Foto: Geraldo Magela Pereira/Acervo Pessoal

Conservar para conhecer

É fato que a publicação dos dados na internet, de forma gratuita, é uma estratégia de divulgação científica, afinal, qualquer pessoa pode acessar informações sobre espécies da flora brasileira sem sair de casa. No entanto, a especialista enfatiza que tal possibilidade não existirá no futuro se medidas de conservação não forem tomadas com urgência.

“Claro que você precisa conhecer as espécies, saber quem são e onde vivem, para criar um plano de conservação. Mas de uns anos pra cá tenho invertido a famosa frase e reforçado: é preciso conservar para conhecer. Afinal, na velocidade em que os ecossistemas são destruídos, nós cientistas não temos tempo suficiente de, sequer, descobrir as espécies”, comenta.

Estamos fazendo a nossa parte, catalogando o mais rápido que a gente pode, mas a ciência não anda no ritmo do poder econômico e da destruição
— Rafaela Campostrini, botânica
Espécie nativa da Mata Atlântica, quaresmeira tem nome popular devido ao período em que floresce — Foto: Ananda Porto/TG

Espécie nativa da Mata Atlântica, quaresmeira tem nome popular devido ao período em que floresce — Foto: Ananda Porto/TG

Ela reforça a importância de um olhar cuidadoso à flora, que por muitas vezes passa despercebida no dia a dia das pessoas. “As espécies estão em volta da gente e nós não percebemos o papel delas: o que a gente come é planta, o que vestimos é planta, objetos que usamos vêm das plantas. Elas são tão comuns que não as notamos, mas essa percepção é muito necessária”, destaca a especialista. “As árvores têm outro tempo de vida, são seres mais lentos e silenciosos do que os animais, por exemplo. Mas isso não significa que podemos derrubar árvores de 200, 300 anos; isso é um absurdo”, completa.

Aquela frase ‘conhecer para conservar’ foi importante em algum momento anterior. Hoje precisamos conservar, para conhecer e salvar
— Rafaela Campostrini, botânica

Para quem procura mais conhecimento sobre as espécies brasileiras, a botânica faz um alerta: basta um clique para mergulhar em um material cheio de informações. “É só ter curiosidade e aproveitar a oportunidade para consultar dados que antes estavam praticamente inacessíveis: muitas informações estavam dispersas em livros, grande parte em latim e em outros idiomas. Ao transformar tudo isso em conteúdo acessível, mais gente tem a chance de se informar”, finaliza Rafaela.


Por Giulia Bucheroni, Terra da Gente


https://g1.globo.com/sp/