terça-feira, 4 de outubro de 2022

O que é a Região Nordeste do Brasil?

 

 
A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do país. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste).

Possui um extenso e maravilhoso litoral com sol forte, pessoas simpáticas, uma boa água de côco, um caldinho de camarão, um bom e refrescante picolé e aquela cervejinha que não pode faltar.
Culturalmente, como nos traz Andrade (1980), o Nordeste é uma região muito rica e diversificada. Seu folclore e artesanato são o resultado de uma criatividade popular que se manifesta sob as mais variadas formas. A culinária é também muito criativa e saborosa, tendo sofrido a influência dos portugueses, africanos e indígenas, como se pode constatar, por exemplo, nas cozinhas baiana e pernambucana.
A música nordestina é tocada na viola, no realejo, no violão e nas sanfonas. O grande nome da região é Luiz Gonzaga. O baião foi feito para os nordestinos, mas já invadiu o resto do Brasil, sendo conhecido, também, em várias partes do mundo.
No Nordeste, não existe precisamente um traje, uma moda, uma maneira própria de vestir, como é o caso do gaúcho, com suas bombachas, seus ponchos, suas botas. Há o vaqueiro nordestino, com seu chapéu, gibão, guarda-peito e sapatos, tudo feito de couro para aguentar os espinhos da caatinga, como também são típicas as vestimentas que foram utilizadas pelos cangaceiros Lampião e Maria Bonita, de acordo com Garcia (1986).
São ainda nordestinas algumas figuras das mais expressivas na literatura, tais como: Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, Manoel Bandeira, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, José de Alencar, Jorge Amado, Ariano Suassuna, Luís da Câmara Cascudo, Mário Souto Maior, Manoel Correia de Andrade, Francisco Brennand, Abelardo da Hora, Cícero Dias.
Texto: Clara Guimarães (2015) em HomoCommunicare

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