O mundo da aviação já é centenário e as aeronaves do passado chegam ao fim da sua vida útil.
As velhas águias repousam em museus, onde as pessoas podem admirar seus modelos, inteirarem-se da história, imaginar em como era cruzar os céus a bordo das maravilhas criadas pelo homem em tempo de outrora.
Ainda há os cemitérios de aviões, normalmente localizados em locais desérticos, onde a ausência de umidade ajuda a preservação das aeronaves.. alguns até lucram com o turismo, pois os apaixonados pela aviação, nostálgicos, podem apreciar o passado da aviação, quer seja de aeronaves recentes ou de aviões de tempo de outrora.
Nos cemitérios de aviões, além do turismo, há manutenção em aeronaves, com reposição de peças usadas e também há lucro com serviço de estacionamento para companhias aéreas. Southern California Logistics Airport (SCLA), em Victorville, próximo a Los Angeles e Davis Monthan Air Force Base, em Tucson, Arizona; são exemplos de áreas para o descanso das velhas águias, ou de aviões mais atuais.
Muitas vezes, aeronaves são canibalizadas em diversos locais, mesmo nos cemitérios dos aviões, uma forma lamentável para o fim; porém não há como preservar a grande maioria dos aviões.
Uma forma bem interessante de preservação é a utilização das sucatas adquiridas em cemitérios de aviões, leilões ou da iniciativa privada, para serem transformadas em atrações. Muitos aviões são convertidos em estabelecimentos comerciais; alguns em moradias ou trailer, como exemplo o caso do avião executibo do bilionário Howard Hughes, Boeing 307 Stratoliner de 1937, Cosmic Muffin, o avião foi transformado num barco de fundo plano, de navegação limitada a rios, lagos e destinado a atividade turística.
Preservar aeronaves é preservar a história da aviação, quer seja de um passado distante ou mais atual. O universo da aviação tem que ser resgatado através da história e mostrar, hoje e amanhã, como era voar em aviões décadas atrás.
Arte, cultura e educação preservam o patrimomonio, resgatam a história e perpetuam valores; assim, a ignorânvia e a estagnação das gerações futuras não se farão presentes.
Texto: Odécio Batista de Oliveira
Foto: Lucy Nicholson
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