sábado, 28 de setembro de 2024

FALTA DE ÁGUA PODE DEVASTAR 84 % DAS TERRAS AGRÍCOLAS NO MUNDO ATÉ 2050

 




Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências constataram que a falta de água poderá devastar até 84% das áreas agrícolas em todo o mundo até 2050.
Os estudiosos analisaram os níveis da água da chuva e irrigação em cada área de cultivo e a partir disso, criaram um índice para medir e prever a escassez de água nas diferentes superfícies relacionadas à agricultura, como solo, rios e áreas em irrigação.
O índice, então, previu se os níveis de água disponíveis, seja da chuva ou da irrigação, seriam suficientes para atender a essas necessidades sob as mudanças climáticas. Foram classificadas como água verde aquela que está no solo proveniente da chuva, e água azul aquela referente à irrigação de rios, lagos e águas subterrâneas.
Segundo os estudiosos, as mudanças de temperatura e padrões de chuva, bem como práticas agrícolas intensivas, tendem a causar escassez da água verde. “Como o maior usuário de recursos hídricos azuis e verdes, a produção agrícola enfrenta desafios sem precedentes”, disse Xingcai Liu, principal autor do novo estudo.
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O homem do passado

 


Ötzi é o nome dado a um dos corpos mumificados mais bem preservados da Europa.
O corpo foi encontrado nos Alpes Ötzal em 1991, e os exames nos dizem que ele viveu há mais de 5.000 anos (Ca.3400-3100 AC). Após sua morte, o corpo ficou desidratado e seus restos mortais foram mumificados naturalmente no gelo da geleira.
Quando começou a operação para cuidar de seu corpo, foram descobertos numerosos fragmentos de couro, barbantes, pedaços de couro e torrões de feno.
Eram peças de roupa de Ötzi, feitas de pele, couro e grama trançada.
Foram encontrados um casaco, um cinto, uma legging, uma tanga, sapatos e um boné de pele de urso.
Outros itens espalhados ao seu redor eram um machado de cobre, uma adaga de sílex, uma vara longa (mais tarde identificada como um arco) e uma aljava contendo 2 flechas acabadas e 12 hastes de flecha.
Também os restos de uma espécie de mochila e de dois recipientes de casca de bétula, um deles contendo vestígios de folhas de bordo e fragmentos de carvão.
Exames posteriores mostraram que seu estômago continha vestígios de vários tipos de grãos, plantas, frutas e carne.
61 tatuagens em forma de linhas e cruzes foram encontradas em seu corpo. Essas tatuagens não eram feitas com uma agulha como as tatuagens modernas, mas sim com finas incisões nas quais era esfregado carvão pulverizado.
Exames posteriores, juntamente com raios-X, revelaram uma ponta de flecha de pedra em seu ombro esquerdo.
O ferimento de entrada foi descoberto em suas costas.
A flecha quebrou a escápula e danificou nervos e vasos sanguíneos, indicando que Ötzi poderia ter sangrado até a morte. Sua cabeça também sofreu um ferimento grave, que pode ter sido causado por uma queda quando a flecha o atingiu ou por um golpe na cabeça.
Ele deve ter se envolvido em algum tipo de briga alguns dias antes de sua morte, pois sua mão direita apresenta um corte profundo.
Ötzi tinha cerca de 45 anos quando morreu, 1,60 cm de altura e pesava cerca de 50 kg. Siga meu Instagram 👇🏼 lá posto conteúdo de humor para descontrair

FONTE : Mundo moderbo
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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Essas árvores já existiam nos tempos dos faraós, e têm mais de 3.000 anos. General Sherman 🌳 🪵

 

                    


General Sherman é uma sequóia gigante conhecida por ser a maior árvore do mundo. Seu volume é estimado em 1.487 m3 e sua idade é entre 2.300 e 2.700 anos. Apesar do seu volume, não é uma das árvores mais altas do mundo, tendo sido estimada em 83,8 m de altura, menor do que outras no parque onde está localizado, o Parque Nacional Sequoia, a leste de Visalia, no norte da Califórnia.
Vouves Oliveira

A oliveira mais antiga do mundo tem mais de 3.000 anos. A árvore é conhecida como a "oliveira Vouves" e tem um tronco de 12,5 m de circunferência. A oliveira de Vouves tem cerca de 3.350 anos e ainda dá frutos. Em 1997, foi declarado monumento natural protegido.
Grande Avô

Uma árvore no Chile pode ser a mais antiga na face da Terra. É um espécime da espécie Fitzroya cupressoide, cujo nome popular é cipreste da Patagônia ou lariço da Patagônia. Conhecido como "Gran Abuelo" ("Bisavô" em espanhol) ou Alerce Millennar, a árvore pode ter 5.484 anos de idade, de acordo com um novo estudo que ainda não foi publicado.
Patriarca da Floresta
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🪵
Quando a sua semente germinou no solo do que hoje é a cidade de Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, o mundo estava a um milênio do início da era cristã; as civilizações grega e romana, pilares da cultura ocidental, ainda não tinham venha a existir. consolidado, e levaria 2500 anos até os navios portugueses chegarem ao Brasil. Dessa semente brotou por volta do ano 1000 a.C. o jequitibá rosa que hoje é carinhosamente chamado de Patriarca, devido a sua grandiosidade e por ser a árvore brasileira mais antiga já registrada.
AL
Namastê

FONTE > PIEDADE DA SERRA
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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Um dos mais queridos em nossa terra o... João-de-barro: O Arquiteto das Árvores

 


O joão-de-barro é um pássaro conhecido por sua habilidade única de construir ninhos elaborados, usando barro e outros materiais naturais. Esses ninhos, verdadeiras obras de engenharia, são construídos com paciência e precisão, e podem durar por muitos anos.
Ninhos Únicos e Resistentes
Os ninhos dos joão-de-barro são verdadeiras obras de arte. Eles são construídos em forma de vaso ou jarro, com uma abertura lateral que serve de entrada. Para construir seus ninhos, os joão-de-barro utilizam barro úmido, misturado com pequenas porções de vegetação, como gravetos e musgo.
Essa mistura é moldada com o bico do pássaro, criando uma estrutura resistente e impermeável.
Onde Encontrar os Ninhos
Os ninhos dos joão-de-barro são geralmente construídos em locais protegidos, como sob as folhas de bananeiras, em galhos de árvores ou em beirais de telhados. A escolha do local varia de acordo com a espécie de joão-de-barro e a disponibilidade de materiais para a construção do ninho.
Curiosidades sobre o João-de-barro
* Diversidade de Espécies: Existem diversas espécies de joão-de-barro, cada uma com características únicas em relação à construção de seus ninhos.
* Material de Construção: Além de barro, os joão-de-barro podem utilizar outros materiais para construir seus ninhos, como fezes de animais e até mesmo pedaços de plástico.
* Crenças Populares: Em algumas culturas, os ninhos de joão-de-barro são considerados símbolos de sorte e prosperidade.

FONTE : ANDREA CUST
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sábado, 21 de setembro de 2024

A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO AGRICOLA

 

A Revolução Agrícola, também chamada de Revolução Neolítica, foi um dos eventos mais transformadores da história humana, ocorrendo entre aproximadamente 10.000 a.C. e 4.000 a.C. Essa revolução marcou a transição das sociedades humanas de um modo de vida baseado na caça e coleta para a agricultura e a criação de animais, o que levou à formação de assentamentos permanentes, o aumento da população e o surgimento das primeiras civilizações.
Antes da Revolução Agrícola, os seres humanos viviam em pequenos grupos nômades, dependendo da caça de animais selvagens e da coleta de plantas para sobreviver. Esse estilo de vida, embora sustentável por milhares de anos, limitava o crescimento da população e exigia que as pessoas estivessem constantemente em movimento, seguindo as fontes de alimento sazonais.
Por volta de 10.000 a.C., no Crescente Fértil (região que engloba partes do atual Oriente Médio), começaram a surgir as primeiras práticas agrícolas. Povos dessa região descobriram que certas plantas, como trigo e cevada, podiam ser cultivadas deliberadamente. Ao invés de colher grãos selvagens, eles passaram a semear e colher seus próprios alimentos. Esse desenvolvimento revolucionou a forma como as sociedades humanas interagiam com o meio ambiente.
A domesticação de animais também ocorreu durante esse período. Animais como ovelhas, cabras, gado e porcos passaram a ser criados não apenas para carne, mas também para leite, couro, e força de trabalho. A domesticação desses animais proporcionou uma fonte constante de alimentos e materiais, além de permitir o uso da tração animal para o cultivo da terra.
A mudança para a agricultura teve consequências profundas. Em primeiro lugar, ela possibilitou o surgimento de aldeias e cidades, já que as pessoas não precisavam mais se deslocar para obter alimentos. Ao produzir um excedente agrícola, essas comunidades puderam sustentar populações maiores. Isso também levou à divisão do trabalho, com algumas pessoas se especializando em atividades diferentes da produção de alimentos, como artesanato, construção e comércio.
Além disso, a Revolução Agrícola estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias, como ferramentas de pedra polida, arados rudimentares e técnicas de irrigação. Esses avanços aumentaram a produtividade agrícola e ajudaram a expandir o cultivo para áreas mais áridas.
No entanto, a transição para a agricultura trouxe desafios. Com o aumento da população e a concentração de pessoas em assentamentos, surgiram novas doenças e a convivência próxima com animais domésticos facilitou a transmissão de zoonoses. Além disso, a dependência de colheitas sazonais deixou as comunidades vulneráveis a desastres naturais, como secas e enchentes, que podiam ameaçar a segurança alimentar.
A Revolução Agrícola também deu origem a novas formas de organização social. À medida que algumas pessoas acumulavam mais riqueza, na forma de terras e alimentos, as desigualdades sociais começaram a surgir. As primeiras elites começaram a controlar a distribuição de recursos e a estabelecer hierarquias que levariam ao surgimento dos primeiros governos e sistemas de poder.
Essa revolução não ocorreu simultaneamente em todas as partes do mundo. Além do Crescente Fértil, outras regiões experimentaram a transição para a agricultura em diferentes períodos. Na China, a domesticação do arroz começou por volta de 8.000 a.C.; no México, o cultivo do milho se desenvolveu por volta de 7.000 a.C.; e em regiões da África e América do Sul, a agricultura também evoluiu de forma independente.
A Revolução Agrícola foi um marco na história da humanidade porque transformou profundamente a forma como os seres humanos viviam e se organizavam. Ela lançou as bases para o desenvolvimento de civilizações complexas, permitindo o crescimento populacional, o surgimento de cidades e estados, e o avanço da tecnologia e da cultura. Sem essa revolução, muitas das conquistas das sociedades humanas modernas seriam impossíveis.

Estudos Históricos
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EIS O MAPA MAIS ANTIGO DO MUNDO

 

O mapa mais antigo conhecido do mundo, a “Imago Mundi” ou “Mapa Babilônico do Mundo”, foi criado pelos babilônios entre 2.600 a 2.900 anos atrás.
Gravado em uma tabuinha de argila com escrita cuneiforme, ele oferece uma visão detalhada do "mundo conhecido" da época, que se concentrava na Mesopotâmia.
Em um vídeo publicado pelo Museu Britânico, local onde o mapa pode ser encontrado, o assiriólogo britânico Irving Finkel se debruçou sobre os detalhes da tabuinha, que reflete as crenças babilônicas sobre a criação do universo.
A Imago Mundi, que mede 12,2 por 8,2 centímetros, foi encontrada em 1881 pelo arqueólogo Hormuzd Rassam durante uma escavação na antiga cidade de Sippar, no atual Iraque.
Segundo Finkel, no mapa, o mundo conhecido está representado num disco cercado por um círculo externo chamado "Rio Amargo", simbolizando o oceano. No centro do disco, o Rio Eufrates atravessa o mapa de norte a sul, terminando em um pântano.
A cidade da Babilônia é destacada como uma barra horizontal, atravessando o Eufrates, o que reflete sua importância. Regiões como Assíria, Elam e Susa também são identificadas, além de outras sete cidades ou distritos dentro do disco.
Fora do "Rio Amargo", há cinco regiões triangulares rotuladas como "nagû", indicando áreas além do mundo conhecido. Uma delas, ao nordeste, é descrita como a "grande muralha", onde o sol não é visto, remetendo a terras de escuridão. Essas regiões podem representar locais mitológicos ou desconhecidos para os mesopotâmicos, e a inscrição sugere que originalmente havia oito dessas áreas.
Além disso, o mapa menciona criaturas míticas como o homem-escorpião e o pássaro Anzu, simbolizando as forças sobrenaturais que, segundo a crença babilônica, governavam o mundo. A Terra seria governada pelo deus Marduk, responsável pela formação do mundo, segundo Finkel.
A representação de rios e montanhas indica os limites do universo conhecido, enquanto os textos descrevem seres divinos habitando regiões além da Terra, refletindo o imaginário babilônico sobre o cosmos.


FONTE : REVOLUÇÃO MECATRONICA
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ÁRVORE QUE ESTAVA EXTINTA HA MAIS DE 1800 ANOS VOLTA A VIDA....

 

Sementes de 2.000 anos foram descobertas em 1963 dentro de uma jarra antiga em Israel. Elas foram plantadas em 2005 e uma árvore que estava extinta há mais de 1800 anos brotou.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

PICO DA NEBLINA, O PONTO MAIS ALTO DO BRASIL

 

O Pico da Neblina, com 2.995 metros de altitude, é o ponto mais alto do Brasil 🇧🇷, localizado no Amazonas, na Serra do Imeri. Seu nome vem da constante presença de neblina 🌫️ em seu topo.
Ele está dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina, próximo à cidade de São Gabriel da Cachoeira. Embora parte do maciço esteja na Venezuela 🇻🇪, o cume fica inteiramente no Brasil.
Além de ser o pico mais alto do país, é o mais elevado do Escudo das Guianas e de toda a América do Sul 🌎 a leste dos Andes, com grande relevância geográfica 🌄.

FONTE : curiosidades
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Sivatherium , uma animal pré histórico

 

Sivatherium surgiu durante o Mioceno tardio (há cerca de 7 milhões de anos) em África e sobreviveu até o final do Pleistoceno cedo (Calábria). Restos de S foram recuperados. giganteum nas colinas dos Himalaias, que remontam a cerca de 1 milhão de anos atrás. Sugeriu-se que poderia ter sido extinto há apenas 8.000 anos, pois são conhecidas representações que se parecem com pinturas rupestres antigas no Saara e no centro-oeste da Índia. No entanto, estas alegações não são apoiadas por provas fóssil e é provável que as representações representem outros animais.
Sivatherium parecia o okapi moderno, mas era muito maior e de constituição mais pesada, media aproximadamente 2,2 m de altura até o ombro, 3 m de altura total e pesava até 400 a 500 kg (880 a 1000 kg). Uma estimativa mais recente revelou uma massa corporal estimada de aproximadamente 1250 kg ou 1360 kg. Isso tornaria o Sivatherium um dos maiores ruminantes conhecidos, rivalizando com a girafa moderna e os maiores bovinos. Acredita-se que esta estimativa de peso é uma subestimação, pois não leva em conta os grandes chifres que os machos da espécie possuem. Sivatherium tinha um par de ossicones largos em forma de chifre na cabeça e um segundo par de ossicones sobre os olhos.
Seus ombros eram poderosos demais para segurar os músculos do pescoço necessários para levantar o crânio pesado. Sivatherium foi inicialmente identificado erradamente como um elo arcaico entre ruminantes modernos e os agora obsoletos "paquidermes" polifiléticos (elefantes, rinocerontes, cavalos e tapires). A confusão surgiu em parte devido à morfologia graviportal (robusta), que não se parecia com nada estudado na época.

FONTE : Contato Imediato
via facebook

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

VOCÊ SABIA ❓ ❓ ❓ HISTÓRIA DA RÁDIO, DAS SUAS ORIGENS AOS DIAS ATUAIS!

 


👉-A história da rádio é um testemunho da capacidade humana de inovar e melhorar as formas de comunicação, desde as primeiras transmissões telegráficas até os sofisticados sistemas de radiodifusão digital de hoje, a rádio tem sido um aparelho constante na vida das pessoas, conectando comunidades e aproximando o mundo.
A história da rádio é um relato apaixonante de inovação tecnológica e comunicação em massa que transformou a maneira como as pessoas recebem e compartilham informações, desde o seu início no século XIX até ao seu papel crucial na era moderna a rádio tem sido um elemento essencial na vida quotidiana de milhões de pessoas, a sua apaixonante história começou no final do século XIX e culmina com oa rádio digital do final do século XX.
A história da rádio não é simples, ela abrange pelo menos um século de inovação científica e tecnológica, uma história que inclui também as várias descobertas e invenções que permitiram o surgimento da radiodifusão e dos aparelhos de rádio nas suas variadas versões, para os quais a descoberta da transmissão das ondas eletromagnéticas foi fundamental, e desde a sua invenção, a rádio tem sido um dos meios de comunicação mais poderosos dos média, conectando pessoas de diferentes origens e culturas e desempenhado um papel fundamental na vida das pessoas.
A rádio consiste básicamente na exploração da união de três importantes tecnologias, a telegrafia, o telefone sem fio, e as ondas de transmissão, e foi uma invenção muito importante pois revolucionou para sempre as comunicações humanas e permitiu o desenvolvimento das novas tecnologias posteriores, hoje, essas tecnologias são a base de toda transmissão de dados sem fio, incluindo WiFi, televisão, telefones celulares, satélite, astronomia, GPS, Radar, e o Sonar entre muitos outros.
A invenção da rádio não pode ser atribuída a uma única pessoa, pois foi o resultado de contribuições de vários cientistas e inventores, contudo considera-se que o seu inicio coincide com a divulgação do estudo sobre a propagação das ondas eletromagnéticas, formulada por James Clerk Maxwell em 1873 e produto de suas experiências a esse respeito na década anterior, quando este percebeu que os campos eléctricos variáveis originavam campos magnéticos variáveis e vice-versa, graças aos quais podiam ser geradas ondas eletromagnéticas que se propagavam no espaço.
As teorias de Maxwell foram postas em prática por Heinrich R. Hertz em 1888, ele conseguiu criar artificialmente ondas eletromagnéticas e detectá-las por meio de um aparelho que tinha desenvolvido, e demonstrou que as ondas tinham características semelhantes às da luz e se moviam a uma velocidade semelhante, consequentemente, as ondas também podiam ser reflectidas, desviadas, polarizadas, etc., uma vez que eram variações eletromagnéticas do mesmo espectro.
Em homenagem ao cientista, Heinrich R. Hertz as ondas eletromagnéticas passaram a ser chamadas de “ondas hertzianas” !
Um dos pioneiros mais destacados na invenção da rádio, e muitas vezes erradamente considerado como o inventor da rádio foi Guglielmo Marconi, um engenheiro italiano que em 1895 fez a primeira transmissão de sinais de rádio a longa distância, ao longo do Canal da Mancha entre Dover na Inglaterra e Boulogne na França, demonstrando assim a capacidade dessa sua nova invenção pois conseguia enviar sinais de rádio pelo oceano Atlântico, um marco significativo na comunicação sem fios.
Esta invenção foi logo popularmente designada pelas pessoas como “telégrafo sem fio” !
Mas a primeira transmissão efectiva de rádio foi de um evento desportivo e ocorreu durante a regata de Kingstown para o jornal de Dublin em 1901, porém a sua invenção ainda não tinha o formato como conhecemos hoje porque transmitia sómente sinais, anos mais tarde, em 1909, Marconi foi agraciado com o Prémio Nobel de Física.
Na mesma época de Marconi, o físico e engenheiro russo Aleksandr Stepanovich Popov interessou-se também pelas ondas electromagnéticas descobertas pelo físico Heinrich R. Hertz, e propôs em 1895 que estas ondas poderiam ser utilizados para enviar mensagens, o que ele demonstrou publicamente em 1896 ao fazer as primeiras transmissões de ondas eletromagnéticas de curta distância, e Popov foi também o primeiro a utilizar um fio suspenso como antena.
Aleksandr Stepanovich Popov mais tarde desenvolveu também um tipo de equipamento para detecção de ondas de rádio !
Outro pioneiro chave na história da rádio foi Nikola Tesla, um fisico e engenheiro Sérvio Americano, que desenvolveu conceitos fundamentais para a transmissão de sinais de rádio e apresentou patentes que descreviam a tecnologia da rádio antes de Marconi, e embora Tesla não seja tão conhecido pelas suas contribuições para a rádio quanto Marconi, o seu trabalho foi essencial para o desenvolvimento da tecnologia de comunicação sem fios.
Com o objectivo de estabelecer telecomunicações sem fio transatlânticas, Tesla propôs construir um enorme transmissor na costa atlântica, 24 quilómetros a norte de Nova York, e recebeu mesmo apoio financeiro para este projecto, contudo, em consequência das sucessivas derrapagens financeiras, as torres foram construídas mas muitas das instalações necessárias para o sucesso das transferências não foram concluídas, por isso o transmissor nunca entrou em funcionamento e as operações na torre terminaram em 1906 com o projeto considerado um fracasso.
De referir que os trabalhos entretanto desenvolvidos e apresentados por Marconi desencadearam uma série de disputas judiciais intentadas por Nikola Tesla, que processou Marconi em 1915 numa tentativa frustrada de fazer com que o tribunal sustentasse a sua reivindicação à patente da invenção da rádio, mas se por um ladoTesla registou a primeira patente de um receptor de ondas hertziano, foi no entanto Marconi quem produziu o primeiro aparelho receptor de ondas hertziano em 1896, e demonstrou à Marinha e ao Exército as aplicações de sua invenção, por isso é referido muitas vezes como sendo o criador da rádio.
Nikola Tesla tinha uma compreensão prática fenomenal da maioria dos aspectos da teoria eletromagnética de James Clerk Maxwell, principalmente de todos os possíveis efeitos da indução eletromagnética, ele foi capaz de imaginar como funcionava um equipamento eletromagnético complicado e construiu o seu equipamento sem apoio de desenhos, estes só foram feitos quando ele solicitou a patente das suas invenções.
Também Reginald Fessenden, um inventor canadense, em 1906 realizou a primeira transmissão de áudio via rádio, Fessenden inventou uma maneira de enviar mensagens em código Morse pelo ar e foi cofundador de uma empresa para comercializar as suas pesquisas, a sua empresa encorajou as empresas de transporte de frutas a comprar telégrafos sem fio para manter o contacto com os seus barcos via código Morse.
Na véspera de Natal desse ano a equipe de Fessenden disse às operadoras de telefonia móvel dessas empresas de transporte para sintonizarem às 21h na véspera de Natal, e nessa noite em lugar dum radio emitindo pontos e traços pela primeira vez na história uma voz foi transmitida pelo ar, a voz de Reginald Fessenden a apresentar uma gravação de Largo, da ópera Xerxes de Handel, uma leitura da Bíblia, e uma pequena música de violino.
Esta transmissão pioneira de Reginald Fessenden demonstrou pela primeira vez o potencial da rádio para transmitir não apenas sinais telegráficos, mas também sons complexos como voz humana e música.
O primeiro aparelho de rádio da história foi o rádio Galena, inventado em 1910 pelos americanos Henry Dunwoody e Greenleaf Whittier Picard, este era um dispositivo “portátil” que pesava cerca de dez quilos, e consistia num receptor de radio AM que usava um cristal semicondutor chamado galena, o principal minério da composição do chumbo e que deu nome ao dispositivo, para detectar sinais de rédio em amplitude modulada (AM), contudo havia muita dificuldade para sintonizar o sinal auditivo, e era impossível mudar de estação, embora as estações ainda fossem muito raras.
O primeiro aparelho de rádio com mudança de estação, apareceu apenas 7 anos depois criado pelo francês Lucien Lévy, que o baptizou de super – heteródino .
A Primeira Guerra Mundial, deflagrada em 1914 foi um significativo factor limitativo à difusão da rádio, contudo o interesse pelo seu uso foi aumentando durante o decorrer do conflito e lentamente os próprios governos passaram a servir-se das comunicações via rádio, ao mesmo tempo que passaram a monitorizar as transmissões que ocorriam, na maioria das situações de maneira clandestina.
No entanto a rádio só começou a ganhar popularidade na década de 1920, após as primeiras transmissões de voz e a introdução às ondas curtas, que originou a criação das primeiras estações de rádio a as transmissões comerciais regulares e para o entretenimento da população, uma das primeiras aconteceu em Buenos Aires na Argentina, foi a ópera Parsifal de Richard Wagner, transmitida do telhado do Teatro Coliseu.
Foi no entanto a KDKA em Pittsburgh, EUA, que se tornou a primeira estação de rádio a transmitir um programação regular, marcando assim o início da era da radiodifusão, as estações de rádio começaram então a proliferar, e a rádio tornou-se uma parte essencial da vida diária, oferecendo notícias, entretenimento e música para um público massivo.
Da mesma forma, a primeira estação regular de notícias do mundo surgiu nos Estados Unidos e foi chamada de 8MK (hoje é chamada de WWJ), foi inaugurado em Detroit, Michigan, em 1920, e era propriedade do The Detroit News, posteriormente em 1922, a British Broadcasting Corporation (BBC) foi inaugurada em Londres, que viria a ser uma das mais famosas do mundo.
A idade de ouro da rádio é considerada durante os anos de 1920 a 1930 em que houve uma verdadeira explosão mundial de rádios, principalmente nos países industrializados, naquela época foi inventado um novo alto-falante de bobine móvel pelos americanos Chester W. Rice e Edward Washburn Kellogg, que veio resolver muitos dos problemas ao ouvir rádio, pois até então havia poucos métodos eficazes para o fazer, sendo o mais popular o conectar fones de ouvido diretamente na caixa do aparelho de radio.
A popularização da rádio levou à vontade de ouvi-lo sempre que possivel, nomeadamente enquanto se conduzia, e foi assim que em 1927 os primeiros rádios para automóveis foram produzidos e promovidos, especialmente os da marca Philco Transitone, e desde então a associação entre rádio, music player, e carro nunca mais parou.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio desempenhou um papel crucial na comunicação e na propaganda, líderes políticos usaram a rádio para se dirigir às nações, enquanto as emissoras transmitiam notícias de última hora e atualizações da frente de batalha, e a rádio tornou-se uma ferramenta vital para manter as pessoas informadas e fortalecer a moral pública.
Em 1948 o mundo da electrónica foi revolucionado com o aparecimento dos transistores pelos Lanoratórios Bell em Murray Hill, Nova Jersey, estes Laboratórios eram o braço de pesquisa da American Telephone and telegraph(AT&T) e os transistores apresentados eram dispositivos semicondutores capazes de interromper, atenuar ou permitir o fluxo de uma corrente eléctrica.
Esta invenção ganhou o Prémio Nobel da Física em 1956 para os três engenheiros John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley que o criaram, e esse dispositivo permitiu a criação em 1953 do primeiro rádio transistorizado, obra da empresa alemã Intermetall, esses novos rádios transistores eram mais eficientes, mais leves, mais baratos e menores que os tradicionais.
Nas décadas seguintes, a produção de aparelhos de rádio elevou-se aos milhões nas décadas de 1960 e 1970, quando se tornaram um meio popular para acompanhar as noticias durante a Guerra Fria, mas a rádio continuou a evoluir com a introdução da frequência modulada (FM), que oferecia uma melhor qualidade sonora em comparação com a amplitude modulada (AM), transformando a experiência de ouvir música e permitindo uma maior diversidade de programação.
É iniciada, assim, a profissionalização do meio, com a contratação de artistas, transmissão de programas de auditório, radionovelas e programas humorísticos.
A rádio sobreviveu até a era digital, apesar do notório declínio que sofreu durante as décadas de 80 e 90, devido à popularização da televisão, mas continuou a adaptar-se aos avanços tecnológicos, e surgiram as primeiras rádios digitais, transmitidas online, e os podcasts que são transmissões de rádio para download, também apareceram e ampliaram o alcance da radiodifusão ao permitirem que os ouvintes acedam a uma vasta gama de conteúdo de qualquer lugar do mundo, e embora a mídia digital tenha transformado a paisagem mídia, a rádio continua a ser uma fonte confiável e acessível de informação e entretenimento.
A radio por ser um veículo de comunicação com grande potencial de mobilização e divulgação possui uma grande capacidade de penetração nas áreas rurais, grande parte sem acesso a energia elétrica, e ao apresentar também custos mais baixos em relação a outros meios é ainda o principal meio de comunicação em areas pouco desenvolvidas e com reduzidos acessos aos novos produtos tecnológicos, o que justifica quer o seu grande potencial de parceria com a educação e cultura, quer com a criação da oportunidade para uma maior identificação com a população e integração nas sua rotinas quotidianas.
Ainda nos dias de hoje, em muitas areas remotas do mundo ou de algum isolamento rural, a rádio devido à facilidade de acesso, à sua ampla cobertura, e à sua flexibilidade, oferece inúmeras possibilidades para a educação à distância no desenvolvimento de programas de educação formal e não formal, e ao utilizar esse recurso aliado às escolas públicas, amplia-se a capacidade de estratégias criativas para uma educação de qualidade chegar o mais longe possível.
Como nota final deve-se realçar que antes da rádio ser inventado, três importantes invenções surgiram no início do século XIX e que vieram a ter um grande impacto no seu desenvolvimento.
- A pilha voltaica, criada por Alessandro Volta, que era uma espécie de bateria capaz de produzir campos elétricos.
- o telégrafo, criado por Joseph Henry, e aprimorado por Samuel Morse, que era um artefacto capaz de enviar e receber sinais elétricos transmitidos por um fio condutor, posteriormente traduzindo-os em uma mensagem escrita, graças a um código numérico.
- o telefone, obra de Graham Bell, semelhante ao telégrafo, uma invenção que permitia transmitir o som da voz humana por meio de cabos condutores, na forma de impulsos eléctricos.
FONTES:
Wikipédia - Radio
TodaMatéria - História da Radio
MaestroVirtuale - História da Radio desde as suas origens aos dias actuais
Caracteristicas.pt - Historia da Radio, resumo evolução e caracteristicas
Academia.org - História da Radio
NationalGeographic - Uma Breve História da Radio em Portugal

FONTE : MARCIA OLIVEIRA
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Esta aldeia está flutuando no mar há 1300 anos.



Este é o único assentamento flutuante no mundo. As pessoas desta comunidade chamam-se Tankas ou Tanka People e têm 7000 em número.
Eles eram por vezes chamados de "ciganos do mar" pelos chineses e pelos britânicos.
Suas casas estão flutuando no mar. Estes barcos estão equipados com salas de estar, cozinhas e casas de banho. Tudo que começa desde casamentos até funerais é realizado nestes barcos. Toda a vida do povo da tribo Tanka gira em torno de água e peixe.
Pessoas desta tribo estão principalmente envolvidas no comércio de pesca. Enquanto muitos trabalham na indústria do sal, alguns mergulham no mar para a pesca de pérolas.
Acredita-se que o povo Tanka não põe os pés em terra há 1300 anos.

FONTE : AGNALDO LEONEL
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sábado, 14 de setembro de 2024

POMPÉIA , SUA HISTÓRIA, SUA DESTRUIÇÃO PELA ERUPÇÃO DO VESUVIO...

 

Pompéia (ou Pompeia) foi uma cidade da Roma Antiga localizada perto do Monte Vesúvio, na região da Campânia, Itália. Ela é famosa principalmente por ter sido destruída e enterrada pela erupção do Vesúvio em 24 de agosto de 79 d.C., que também afetou as cidades vizinhas de Herculano, Estábia e Oplontis.
Fundação e História Inicial
Pompéia foi fundada no século VII a.C. pelos oscos, um povo nativo da região. Ao longo dos séculos, a cidade foi controlada por vários povos, incluindo os etruscos e os gregos, até ser dominada pelos romanos no século IV a.C. Como uma próspera cidade romana, Pompéia era um importante centro comercial e agrícola, com uma população estimada de cerca de 11.000 a 15.000 habitantes no momento da sua destruição.
Vida em Pompéia
Pompéia era uma cidade rica e vibrante, com mercados, templos, banhos públicos e arenas. Era conhecida pela produção de vinho e azeite, e sua proximidade com o mar facilitava o comércio. O estilo de vida de seus habitantes incluía uma forte influência da cultura romana, com grandes vilas decoradas com belos afrescos e mosaicos.
Os escavadores modernos descobriram uma enorme quantidade de informações sobre a vida cotidiana em Pompéia devido à excelente preservação das ruínas. As cinzas vulcânicas que cobriram a cidade protegeram edifícios, objetos e até os corpos dos habitantes, permitindo que fossem feitos moldes detalhados dos momentos finais de muitos deles.
A Erupção do Vesúvio
A catástrofe que destruiu Pompéia começou com uma série de terremotos, e, em seguida, o Monte Vesúvio entrou em erupção de forma violenta. A cidade foi rapidamente coberta por uma chuva de cinzas e pedras-pomes, que destruiu edifícios e soterraram as pessoas que não conseguiram escapar. Muitos dos que sobreviveram inicialmente à erupção morreram sufocados pelos gases tóxicos e pela queda contínua de material vulcânico.
A erupção foi tão devastadora que Pompéia permaneceu esquecida sob camadas de cinzas por quase 1.700 anos, até ser redescoberta no século XVIII.
Redescoberta e Importância Arqueológica
As escavações em Pompéia começaram em 1748, sob o patrocínio do rei Carlos III de Nápoles, e desde então se tornaram uma das mais importantes descobertas arqueológicas do mundo. As ruínas oferecem uma visão sem precedentes sobre a vida de uma cidade romana no auge do Império. Além disso, a tragédia de Pompéia também gerou grande interesse cultural, inspirando pinturas, filmes e obras literárias.
Hoje, Pompéia é um sítio arqueológico famoso, atraindo milhões de turistas anualmente e continuando a fornecer novas informações sobre o mundo romano.