Nove países em quatro continentes diferentes adotaram a língua portuguesa como idioma oficial, o que faz do português a oitava língua mais falada em todo o mundo. Além dessas nove nações lusófonas, a língua portuguesa também é falada em Macau.
Você conhece a história da língua portuguesa no mundo?
É certo que você já percebeu que o Brasil é o único país no continente americano a ter o português como língua oficial. Estamos linguisticamente isolados, e até mesmo nossos países vizinhos, em razão do processo colonizador, falam idiomas diferentes do nosso. A segunda língua mais falada por essas bandas da América do Sul é o espanhol.
Somos os únicos por aqui, mas não estamos sozinhos. Além de Portugal (responsável pela colonização do Brasil), país do qual herdamos não só o idioma, mas também outros aspectos culturais, outros países pelo mundo adotaram a língua portuguesa como idioma oficial. Ao todo, nove países fazem parte do chamado mundo lusófono, adjetivo que classifica os países que têm o português como língua oficial ou dominante. Veja só quais são eles:
Angola = 33 milhões de habitantes
Brasil = 213 milhões de habitantes
Cabo Verde = 558 mil habitantes
Guiné-Bissau = 2 milhões de habitantes
Moçambique = 32 milhões de habitantes
Portugal = 10 milhões de habitantes
São Tomé e Príncipe = 220 mil habitantes
Timor Leste = 1,4 milhão de habitantes
Guiné Equatorial = 1,5 milhão de habitantes
Macau possui aproximadamente 649 mil falantes da língua portuguesa. Assim, somos quase 300 milhões de lusófonos espalhados por quatro continentes diferentes: Europa, África, América e Ásia.
A língua portuguesa, apesar de estar presente em um vasto território, abrange uma área descontínua, fator que provoca diferenças consideráveis na gramática, pronúncia e vocabulário de nosso idioma.
Por esse motivo, para preservar a unidade linguística nos países lusófonos, recentemente foi criado o Novo Acordo Ortográfico, que unificou a grafia das palavras da língua portuguesa.
Tal medida visa facilitar a circulação das publicações no idioma e promover a coesão entre as variedades linguísticas. Unificar a grafia não traz nenhum prejuízo à língua falada, já que cada país apresenta uma rica e diversa cultura que influencia nos falares de seus habitantes.
Até mesmo no Brasil, com suas dimensões continentais, não existe padronização na modalidade oral. Com isso, cada região tem sua própria história e geografia consideradas em seus fazeres e falares.
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