Juliane Koepcke, jovem de 17 anos havia acabado de receber seu diploma de conclusão do ensino médio um dia antes de pegar um voo para fazer um passeio até o Peru, enquanto pensava, seriamente em estudar zoologia.
Seus pais eram zoólogos e amantes da vida selvagem e, junto com sua mãe, Juliane Koepcke partiu para Lima, para poder encontrar seu pai que estava na região oriental de Pucallpa em trabalho pela Floresta Amazônica.
Juliane se sentou na poltrona 19F e teve um passeio tranquilo, até que as nuvens começaram a ficar escuras e o piloto anunciou uma turbulência. De repente, o avião se encontrava dentro de uma enorme tempestade, em um redemoinho de nuvens negras com relâmpagos brilhando através das janelas. Quando um raio atingiu o motor, o avião simplesmente quebrou em pedaços!
Tudo se acelerou: havia os ruídos dos gritos das pessoas e do motor até que tudo o que ela podia ouvir era o vento em seus ouvidos.
“O que realmente aconteceu é algo que você só pode tentar reconstruir em sua mente”, disse ela. Juliane Koepcke ficou presa no assento e só percebeu que estava em queda livre por alguns momentos antes de perder a consciência. Ela caiu por 3 mil metros, no meio da floresta peruana.
Surpreendentemente ela sobreviveu, apesar de ter uma clavícula quebrada e um corte profundo na panturrilha. Mas de alguma maneira, ela sobreviveu, e os próximos 11 dias se passaram em uma luta para se manter viva.
Nove dias se passaram até que Juliane encontrou uma cabana, onde decidiu descansar. “É aqui que irei morrer” – pensou. Quando, de repente, ela ouviu vozes. E as vozes eram reais!
“O primeiro homem que vi parecia um anjo”, disse ela.
Finalmente ela recebeu atendimento e, após ter sido tratada, Koepcke se encontrou com seu pai. Ela também ajudou as autoridades a localizar o avião e ao longo de alguns dias eles conseguiram encontrar e identificar os cadáveres do acidente.
Das 91 pessoas a bordo, Juliane Koepcke foi a única sobrevivente.
Fotos de Fatos via facebook
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