Como identificar facilmente um Islandês pelo mundo? Além deles serem conhecidos pelos olhos azuis, pele clara e cabelos loiros, existe algo curioso que os diferencia das demais nações: a Islândia não possui a tradição de usar nomes familiares nas certidões de nascimento. Portanto, diferente dos tradicionais sobrenomes que conhecemos, o sistema de nomenclaturas islandês é bastante patronímico — formado pelo nome do pai — ou matronímico.
Esse sistema existe na Islândia há muito tempo, o que significa que todas as pessoas nascidas ali têm seus "sobrenomes" tirados imediatamente do nome de seus pais e mães em vez de uma referência a linhagem familiar. Além disso, também existe uma série de regras que esse nome deve seguir para ser aprovado. Entenda como tudo isso funciona!
Uso de sufixos
No caso dos homens, o sistema de nomenclatura local é essencialmente patronímico na origem. Resumindo, um filho geralmente recebe o primeiro nome de seu pai, com o sufixo "son" adicionado a ele. Por exemplo, um bebê recém-nascido pode ser chamado por seus pais de Agnar, e se o primeiro nome do seu pai for Björn, seu sobrenome será Björnsson.
Quando Agnar Björnsson crescer e tiver seus próprios filhos, consequentemente eles irão adquirir o sobrenome Agnarsson. Para as meninas, o sistema é relativamente parecido, mas o sufixo utilizado dessa vez é o "dottir". Assim como os homens, elas ainda costumam levar o primeiro nome do pai.
Regras sobre nomes
(Fonte: Shutterstock)
Um questionamento bastante comum que surge quando o assunto são os sobrenomes islandeses é o que acontece com eles quando ocorre um casamento no país. Afinal, a mulher herda o sobrenome do marido? De acordo com a cultura local, as mulheres mantêm o mesmo nome com o qual nasceram, mesmo após se casarem.
Também é preciso ressaltar que existe um Comitê de Nomeação da Islândia, uma organização governamental que regula todos os nomes de recém-nascidos que podem ser aprovados. Ao todo, existe uma lista aprovada de 18 mil nomes masculinos e 18 mil nomes femininos. O processo de registro da nomenclatura precisa ocorrer dentro de seis meses após o nascimento.
Se os pais desejarem escolher um nome que não está presente na lista, eles podem tentar iniciar uma candidatura no Comitê, que possui o direito de rejeitar qualquer nome que não seja considerado islandês o suficiente. Recentemente, a Lei de Autonomia de Gênero foi aprovada no parlamento islandês para que meninos e meninas possam receber qualquer nome na lista oficial, independente do seu gênero — quebrando algumas barreiras para a comunidade transgênero e não binária.
FONTE............. https://www.megacurioso.com.br/
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