A queda do Império Romano em 476 DC. marcou um marco na história europeia.
Foi um acontecimento que mudou o rumo de um continente e deu origem a uma era de profundas transformações conhecida como Idade Média.
Esses grupos estabeleceram seus próprios reinos e sistemas de governo nas terras que antes faziam parte do Império.
O colapso da autoridade romana levou à ascensão do feudalismo, um sistema no qual os senhores feudais governavam seus territórios em troca de serviços militares e lealdade de seus vassalos.
Isto levou a uma sociedade altamente estratificada, com uma nobreza guerreira no topo e camponeses na base.
A descentralização do poder político tornou-se a norma e a lealdade pessoal substituiu em grande parte as estruturas governamentais centralizadas.
À medida que as estruturas políticas desmoronavam, a Igreja Católica emergiu como uma instituição de poder e estabilidade na Europa.
Os mosteiros tornaram-se refúgios de conhecimento e aprendizagem, e os monges preservaram textos antigos, incluindo os escritos de filósofos gregos e romanos.
A Igreja também desempenhou um papel crucial na conversão dos bárbaros ao cristianismo, o que ajudou a unificar espiritualmente a Europa.
A Europa viveu um período de contínuas invasões e migrações.
Os vikings aventuraram-se pelo norte, saqueando e comercializando, enquanto os muçulmanos avançaram para oeste a partir do sul.
Estes acontecimentos contribuíram para a instabilidade e a constante mudança das fronteiras políticas e culturais.
Apesar da instabilidade, surgiram flashes de renovação cultural neste período.
A educação e a cultura clássicas foram incentivadas, abrindo caminho para o renascimento cultural posterior.
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