Pesquisadores identificaram mais de 40 novos vazamentos de metano no Mar de Ross, na Antártida — uma descoberta inédita e preocupante. O gás, que retém 80 vezes mais calor que o CO₂, está escapando de fissuras no leito marinho à medida que o oceano polar aquece com as mudanças climáticas. 

O estudo, publicado na revista Nature Communications, mostra que o número de infiltrações é muito maior do que se imaginava. Até pouco tempo atrás, apenas um vazamento ativo havia sido confirmado em toda a Antártida. Agora, os cientistas alertam para uma possível “mudança fundamental” na dinâmica do metano na região.


Os cientistas temem que essa liberação crie um efeito de retroalimentação climática: quanto mais o planeta aquece, mais metano é liberado — e quanto mais metano é liberado, mais o planeta aquece.

Nas próximas semanas, a equipe internacional de cientistas retornará à região para avaliar o ritmo e o impacto dessas novas infiltrações.
Fonte: CNN Brasil / Nature Communications
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